O supermercado Pingo Doce, detido pelo Grupo Jerónimo Martins, notificou a Autoridade de Concorrência sobre a aquisição de um estabelecimento comercial em Mem Martins à sociedade Polisuper – Produtos Alimentares.
Numa nota publicada na imprensa, a Autoridade de Concorrência avança que recebeu no dia 25 de Novembro uma notificação prévia de uma operação de concentração de empresas que «consiste na aquisição, pela Pingo Doce – Distribuição Alimentar através de trespasse, de um conjunto de activos – um estabelecimento comercial localizado em Mem Martins, no concelho de Sintra, detidos pela sociedade Polisuper – Produtos Alimentares».
A mesma fonte avança ainda que a Polisuper é uma sociedade de «cariz familiar que desenvolve actividade no retalho alimentar operando seis estabelecimentos de média e pequena dimensão, localizados nos concelhos de Oeiras, Cascais e Sintra».
"O Serviço de Urgência Básica (SUB) de Mem Martins está em funcionamento e vai continuar a garantir o atendimento a todos que necessitem deste equipamento de Saúde", assegura Basílio Horta, depois de ser avançado o seu "encerramento provisório" pela necessidade de reforço das equipas médicas e enfermagem no Hospital Amadora-Sintra.
“O Serviço de Urgência Básica (SUB) de Mem Martins está em funcionamento e vai continuar a garantir o atendimento a todos que necessitem deste equipamento de Saúde”, assegura Basílio Horta, presidente da Câmara de Sintra, dando conta de “uma conversa com o secretário de Estado da Saúde [António Sales]” onde foi assumido esse compromisso.
O SINTRA NOTÍCIAS sabe, junto de fonte oficial, que a possibilidade de encerramento deste equipamento foi travada pelo presidente da Câmara Municipal de Sintra. O presidente da junta de freguesia de Algueirão-Mem Martins, Valter Januário, também foi surpreendido pelo anúncio, tendo manifestado preocupação perante essa possibilidade.
Depois de receber informação oficial das autoridades de saúde, a junta de freguesia de Algueirão-Mem Martins chegou mesmo divulgar o encerramento da SUB, mas um contacto telefónico entre Basílio Horta e António Sales travou o processo. Basílio Horta e Valter Januário falaram por video conferência, tendo consensualizado a necessidade de manter o equipamento de saúde aberto.
Tinha sido hoje anunciado que o Serviço de Urgência Básica (SUB) em Mem Martins, iria “encerrar temporariamente” e que toda a equipa médica e de enfermagem, seria transferida para reforço do Hospital Amadora-Sintra, no combate à pandemia originada pelo coronavírus.
“Quem tenta, permanentemente, fazer baixa política com questões de saúde pública teve mais uma desilusão”, desabafa Basílio Horta, numa curta mensagem no facebook, assegurando que “em Sintra vamos continuar unidos, sem explorar o medo, sem ceder na responsabilidade, com seriedade, racionalidade e sem demagogias”.
A SUB de Mem Martins é composta por 12 médicos e 17 enfermeiros, mas também por uma equipa vasta de auxiliares médicos, pessoal administrativo e de segurança, efetivo que “vai continuar a garantir o atendimento a todos que necessitem deste equipamento de saúde”, assegura Basílio Horta.
A Ermida de São Romão ergue-se sobre uma elevação, ou plataforma, artificial,no interior da qual se registam importantes vestígios arqueológicos romanos e pré-históricos.
No seu todo, trata-se, sem qualquer dúvida, do principal conjunto histórico-monumental da Freguesia de Algueirão -Mem Martins e, no seu género, de um dos mais significativos do Concelho de Sintra.
Os vestígios pré-históricos ali existentes são ainda mal conhecidos, apesar de objecto de um estudo prévio e respectiva publicação; não é de excluir, contudo, a sua directa relação com os vestígios arqueológicos da Pedreira da Cavaleira, descobertos em 1975, atribuíveis ao Calcolítico Inicial que corresponderiam, muito provavelmente, a um povoado, entretanto desaparecido, devido à laboração da pedreira.
A época romana, à qual pode eventualmente pertencer a referida plataforma artificial e de muitas estruturas que nela permanecem, evidencia-se através de um grupo bastante representativo de inscrições datáveis do século I e II d.C., retiradas das ruínas da ermida em 1956. Trata-se de um túmulo cupiforme (do latim cupa = barrica; em forma de barrica) completo com a seguinte inscrição: Aqui jaz Marco Estácio Máximo, da tribo Galérica, filho de Marco (M.A.S.M.O. XC), que integrava seguramente uma necrópole incinerária romana nas proximidades, dado existirem outros vestígios recolhidos em Lourel; e de uma área consagrada aos Deuses Manes (M.A.S.M.O. XCII), encontrada a meio da alvenaria que compunha o altar da Ermida.
O Serviço de Urgência Básica de Mem Martins encerra hoje. Segundo fonte oficial, nas últimas semanas, o Serviço de Urgência Básica teve uma redução de Utentes de cerca de 70%. Uma vez que o Hospital Amadora Sintra se encontra neste momento a precisar de reforço devido à Covid 19, a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo decidiu mobilizar as equipas da Sub, compostas por 12 médicos e 17 enfermeiros, para o Hospital Amadora-Sintra no sentido de reforçar o atendimento.
Execerto da entrevista do deputado André Ventura ao site
Nasceu em Sintra há 36 anos, certo? Sim, em
Mem Martins.
Como
foi a sua infância?
Foi numa zona a que devo a
maior parte das coisas que sou hoje porque foi lá que conheci a desigualdade de
que tanto falo, em que alguns têm tudo e outros não têm nada. Foi em Mem
Martins que comecei a sentir a questão das minorias e a questão do Estado que
esquece algumas zonas do país. Os subúrbios são muito esquecidos. Quando falo
destas situações, as pessoas sentem que estou a ser autêntico.
Como foi a sua infância? Brincava na rua?
Sim, andava de bicicleta, o
meu pai andava no negócio das bicicletas. Eu queria ser ciclista, era a minha
grande paixão.
O seu ídolo era Lance Armstrong?
Sim. O dia em que ele
reconheceu que se dopou foi uma das últimas situações em que chorei. Eu ia de
bicicleta para todo o lado. A bicicleta fazia-me sentir como se tivesse de
superar sempre mais obstáculos. Achava que tornar aquilo profissional era
conseguir ser alguém numa terra onde as pessoas sentiam que era difícil sair
dali, passar um certo escalão social. Eu queria muito.
Chegou mesmo a pensar ser profissional?
Sim.
Tinha aquela bicicletas de alumínio para fazer provas. Cheguei a participar em
provas locais. E o talento, era algum?
Não,
não era, mas nós apercebemo-nos, por exemplo, que, ao contrário do futebol, de
que eu sempre gostei mas não fui convocado uma única vez... cheguei a it
treinar ao Sintrense e ao Arsenal 72, que é um clube pequenino ali em Mem
Martins, e nos treinos o treinador ia escolhendo os que queria que ficassem. Eu
ficava para o fim, uma coisa terrível. E mesmo quando depois fiquei, nunca fui
convocado. Não fiz um jogo.
Quis ser ciclista, mas também
quis ser padre. Como é que a fé aparece na sua vida?
Não
fui batizado em criança. Os meus pais acharam que eu devia ter liberdade de
escolha religiosa. Nunca fui religioso até aos 13,14 anos. Foi já quando estava
numa fase mais adiantada que me tornei religioso. Mas tornei-me muito
religioso.
Porquê?
Hoje
tento olhar para trás e também não consigo explicar muito bem. Mas isto é
autêntico: eu fui à igreja por minha iniciativa. Queria saber porque sentia
este apelo dentro de mim. Fui à Igreja do Algueirão, uma igreja com muita
gente, muito complicada nas dinâmicas internas pelo tipo de pessoas que a
frequenta. Depois baptizei-me, crismei-me e, como estava muito imbuído de fé,
fui para o seminário.
Lisboa, 15 abr 2020 (Ecclesia) – Rita Santos, catequista da paróquia da paróquia do Algueirão, no Patriarcado de Lisboa, disse que, neste tempo de isolamento social, é necessário “reinventar a vivência do tempo de Páscoa”.
“Este ano foi uma reinvenção, estamos habituados a ir às celebrações, este ano foi estranho e com alguma tristeza e dor, confinados em casa, mas fazemos este esforço”, referiu, no programa Ecclesia, transmitido hoje na RTP2.
A entrevistada recorda que os catequistas têm feito um esforço para acompanhar os catequizandos e famílias, propondo celebrações em família e mantendo a ligação.
“Não podemos deixar passar em claro, muitas famílias fizeram um cantinho de oração, com a cruz, uma Imagem de Nossa Senhora, a Bíblia para criar ambientação para rezar em casa”, conta.
Rita Santos faz ainda um paralelismo entre a ansiedade que os apóstolos sentiram na época pascal e o isolamento social devido à pandemia de Covid-19.
“Os apóstolos tiveram medo e agora nesta fase nós também esse sentimento de medo, ansiedade de querer uma resposta rápida de Jesus é como estarmos agora nessa espera”, aponta.
Apesar da Ressurreição “ser difícil de perceber ao olho humano” a catequista aponta que se sabe que aconteceu e acaba por ser “o sentido de ter fé e acreditar” e alimentar essa esperança.
“O desafio maior em confinamento é transmitir esta alegria que Jesus ressuscitou e que preenche o nosso coração, nos torna pessoas melhores, e aqui fica o desafio dos catequistas terem gestos de aconchego às crianças e que as crianças liguem aos catequistas e partilhem as suas coisas”, deseja.
Rita Santos referia ainda que nesta Páscoa houve muitas manifestações nas redes sociais mas sentiu “falta da família e do abraço na sua paróquia”.
“Na família estivemos em videochamada para partilhar esta alegria, nunca houve tantos grupos como agora e assim conseguimos ter levado a todos; na minha paroquia fez falta o abraço no domingo de Páscoa”, afirmou.