Vítimas foram assistidas no Hospital Fernando da Fonseca após terem sofrido ferimentos.
Três mulheres, de 17, 62 e 45 anos, foram terça-feira à tarde atingidas por disparos efectuados de uma arma de airsoft feitos a partir de um carro escuro que circulava em ruas de Mem Martins, concelho de Sintra. As vítimas foram assistidas no Hospital Fernando da Fonseca a ferimentos nas nádegas (duas delas) e num braço. A vítima mais jovem ia a caminho da escola secundária, enquanto as restantes caminhavam no passeio. Uma delas fez queixa na PSP, que investiga o caso. As armas de airsoft (jogo de simulação de acções militares ou policiais) disparam esferas plásticas de calibre 6 mm.
Para uma campanha financiada em parte pela UE, a APAV pôs frente a frente rappers e vítimas de ódio contra minorias. Nestas battles, as rimas são de incentivo. Ace e Papillon também participam.
Chamam-se #respectbattles e, ao contrário das habituais batalhas de rimas do hip hop, têm como adversário não um rapper rival mas sim a propagação do ódio. A APAV (Associação Portuguesa de Apoio à Vítima) pediu aos rappers portugueses do movimento hip hop que dirijam palavras de incentivo a vítimas de discriminação, para esta campanha de sensibilização, e o terceiro vídeo, publicado esta terça-feira, conta com a rapper M7, que acompanha Capicua em palco e que tem um alter-ego muito popular no Youtube, Beatriz Gosta.
M7, que na verdade se chama Marta Bateira, ficou responsável por proferir palavras contra a discriminação a pessoas LGBTIQ+ (lésbicas, gays, bissexuais, transgénero, intersexuais, queer), no terceiro vídeo desta campanha. Nele, vê-se M7 falar com uma pessoa que simboliza as vítimas desse preconceito, dizendo-lhe “acredita em ti, em ti tudo é perfeito / nasceste assim para pôr fim ao preconceito”, “não tenhas medo porque não estás sozinha” ou “o direito à liberdade não tem sexo, credo ou cor / quem diz que é promiscuidade sabe zero de amor”.
A pronta intervenção dos Bombeiros de Algueirão Mem Martins e do helicóptero da Proteção Civil, evitou consequências maiores, dada a proximidade de habitações
Um incêndio em terreno próximo da Urbanização da Tapada das Mercês, na Freguesia de Algueirão-Mem Martins, no concelho de Sintra, deflagrou esta tarde de terça-feira, pelas 18h00, sendo extinto, sem provocar danos maiores.
É já a segunda vez este ano, que aquele terreno baldio surge em chamas, a poucos metros do cemitério de Algueirão-Mem Martins e próximo de habitações.
Desta vez, e uma vez mais, valeu, a pronta intervenção dos Bombeiros Voluntários de Algueirão Mem Martins e sobretudo do Helicóptero, permitindo, que em cerca de 30 minutos, controlar as chamas desconhecendo-se ainda a sua origem.
Além dos Bombeiros da Freguesia, elementos da PSP também estiveram no local.
Joaquim Leonardo, comandante dos Bombeiros de Algueirão Mem Martins, considera que a Câmara de Sintra e a de Cascais têm feito um bom trabalho estrutural de prevenção na Serra de Sintra
O comandante dos bombeiros voluntários de Algueirão-Mem Martins defendeu esta noite, na SIC Notícias, que o forte vento de sábado foi a principal razão para a rápida progressão do fogo. Joaquim Leonardo considerou ainda que a Câmara de Sintra e a de Cascais têm feito um bom trabalho estrutural de prevenção na Serra de Sintra.
Joaquim Leonardo afirmou que o “vento foi o fator chave que originou a progressão extremamente rápida do fogo”. O comandante dos bombeiros voluntários de Algueirão-Mem Martins lembrou que, o incêndio começou numa zona da Serra que “já está identificada como problemática”, devido aos ventos fortes e ao tipo de terreno que dificulta o combate. “Por muito bons acessos que existam, o declive [do terreno], dificulta toda a operação”, defendeu.
Joaquim Leonardo considerou que tanto a Câmara Municipal de Sintra, como a Câmara Municipal de Cascais, têm feito o trabalho estrutural da prevenção na Serra de Sintra. “Tem sido feito o trabalho de limpeza” que é possível. “Devido à boa limpeza que a zona tinha, é que provavelmente os efeitos deste incêndio não foram significativos”, sublinhou.
O comandante revelou que desde o início que o incêndio foi considerado de alto risco. Ainda segundo o responsável, logo de início, foram deslocados muitos meios para o local, tornando este combate “muito musculado”.
Joaquim Leonardo admitiu ainda que “é muito estranho um incêndio começar àquela hora, naquele local”.