Tempo em Algueirão Mem Martins

sexta-feira, 12 de junho de 2015

[Publico] GROGNation: Mem Martins é mesmo bom


Como é tradição nos colectivos de hip-hop – dos Wu Tang-Clan aos Odd Future –, os Grognation projectam efectuar lançamentos em nome do colectivo e outros assinados individualmente. É assim que António Silva (Factor ou Nasty Factor), Rui Pereira (Papillon), Tiago Gomes (Prizko), Harold Tembe (Tem-P) e André Gomes (Neck) vislumbram o que fazem, atropelando-se a falar de Mem Martins, que também costuma estar presente nas deambulações líricas do grupo.

Como outros projectos semelhantes, os cinco conheceram-se na escola e, motivados por alguns gostos comuns, começaram a criar música no quarto de Factor, tendo concebido temas e duas mixtapes para consumo digital. Mais do que uma afinidade quase familiar, o que os uniu foi o pragmatismo, essa ideia de que seria mais fácil chegar a algum lado em grupo. “Cinco cabeças funcionam melhor do que apenas uma em termos de comunicação”, resume Factor, “por isso resolvemos aliar-nos. Por isso e porque temos os mesmos ideais e gostos comuns dentro do rap”.
Mais do que uma afinidade quase familiar, o que uniu os Grognation foi o pragmatismo, 
essa ideia de que seria mais fácil chegar a algum lado em grupo NUNO FERREIRA SANTOS
Estão juntos há quatro anos, sentem que a Internet foi essencial na sua difusão, e um dos aliados tem sido Sam The Kid, que produziu o primeiro EP e também terá essa função no álbum que estão a projectar. Conheceram-no depois de terem lançado a primeira mixtape e de distribuírem flyers em festas de hip-hop onde divulgavam a sua página de Facebook. Aliás, sentem que se têm tido alguma projecção, em parte devem-na também ao facto de terem sido acarinhados por figuras mais adultas do hip-hop como Bob da Rage Sense. “Ele foi um dos primeiros a estar connosco e a dizer-nos para termos confiança no que estávamos a fazer, o mesmo acontecendo com o Sam The Kid, o Valete ou o D-Mars. Em grande medida foi a partir daí, com esse reconhecimento, que começámos a ser seguidos.

Na postura dos Grognation não se vislumbra um cunho político, uma tentativa de afirmação identitária ou uma vertente mais lúdica. Não são fáceis de enquadrar. Optam por dizer que são um pouco disso tudo. “Temos algumas letras socialmente conscientes, um pouco de Valete e de Sam, um pouco de rap americano, mas também qualquer coisa de angolano. Não espelhamos um único tipo de influências, tentamos adoptar várias perspectivas”, refere Pappilon, assumindo que o rap está hoje mais electrónico do que há uma década, quando a utilização de samples dominava.

Recentemente estiveram presentes no festival O Hip-Hop Sou Eu, no Coliseu dos Recreios em Lisboa, ao lado de Sam The Kid, Mundo Segundo ou Jimmy P, mas também de representantes das gerações mais novas como MGDRV, Plutónio ou Bispo, e acreditam que a cultura popular em Portugal se orienta cada vez mais para o hip-hop. E não só. O facto de a kizomba e o kuduro terem também grande protagonismo hoje em dia ajuda também, ainda que de forma indirecta, ao crescente interesse à volta do hip-hop. “O hip-hop sempre foi autónomo dessas movimentações e continuará a sê-lo”, reflecte Prizko, mas o “facto de haver muita gente a ouvir kizomba com influências de R&B, por exemplo, vai originar que algumas pessoas se interessem por outros géneros. Existe uma grande fusão e isso é bom”.

Os Grognation agradecem o apoio de figuras mais adultas do hip-hop 
como Sam The Kid ou Bob da Rage Sense NUNO FERREIRA SANTOS
Nesta fase, os Grognation ainda não conseguem viver da música. Uns trabalham, outros estudam. Mas todos possuem o desejo de profissionalizar a sua actividade. Os olhos brilham, entre a esperança e o sentimento de dificuldade, quando falam disso, ao mesmo tempo que vão enunciando os nomes daqueles que acham que já alcançaram esse patamar: “O NGA, o Sam, o Valete, a Capicua, agora, talvez. Não é fácil.


Quem tem estado de olhos neles é Fred Ferreira (Orelha Negra, Banda do Mar), de quem os Grognation falam com entusiasmo e admiração, e que pretende lançar uma plataforma editorial conectada com novos valores do hip-hop e tudo à volta. Matéria prima parece não lhe faltar. 

quinta-feira, 11 de junho de 2015

BISPO // 'Convívio Tá Fixe Assim' [video]


Videoclip Oficial » Bispo - Convívio Tá Fixe Assim 
https://www.facebook.com/bispo2725


Realização: Nuno Duarte
Produção (instrumental): SPLIFF
Letra: Bispo
Vozes adicionais (refrão): Moniz, Fumaxa e Sam The Kid
Gravado em: BIG BIT ESTÚDIOS 
Mistura e Master: FACTOR

quarta-feira, 10 de junho de 2015

4ª Edição do Mercado Solidário de Primavera a favor do Centro Social Paroquial de Algueirão – Mem Martins Mercês

Centro Social Paroquial de Algueirão – Mem Martins Mercês abriu uma vez mais as portas para acolher diversos artistas e artesãos, e outras entidades locais, no âmbito de um evento de cariz solidário: o Mercado Solidário de Primavera. A iniciativa teve lugar nos dias 5, 6 e 7 de Junho de 2015.

Ao longo dos três dias, as mais de duas centenas de pessoas, que se deslocaram à zona circundante da Igreja Paroquial do Algueirão, puderam não só adquirir peças artesanais e produtos caseiros, como também apreciar boa música, dar um pezinho de dança e saborear algumas refeições e petiscos.
A noite de sexta foi abrilhantada pelos talentosos jovens da Orquestra Geração, enquanto a na tarde de Sábado contou com os alunos da turma de Hip Hop do Centro Social, que deram o ar da sua graça e mostraram o que já aprenderam. A animação do serão de Sábado ficou a cargo da banda Dukubiculo, que colocou alguns a bailar e muitos a sorrir, pela boa disposição e alegria transbordante que sempre carateriza as suas atuações.
Durante todo o evento não faltaram os bons petiscos - caracóis, sardinhas, bifanas, caldo verde, arroz doce… e outras iguarias - habilmente confecionados pelos funcionários do Centro Social Paroquial, com a ajuda de valorosos e esforçados voluntários. Foi servido no Domingo um Almoço Solidário, que contou com cerca de 90 convivas, entre eles o Sr. Presidente da Junta de Freguesia, Dr. Válter Januário.
A iniciativa, que vai já na sua 4ª edição, decorre semestralmente - perto do Natal e na Primavera - e visa angariar fundos que permitam à instituição prosseguir as suas causas sociais. O Centro serve diariamente a população, recebendo crianças, adolescentes e idosos, nas valências de CATL e Centro de Dia; e presta apoio alimentar, material e financeiro a cerca de 300 famílias da freguesia, que são acompanhadas ao longo de todo o ano.
Para além dos donativos oferecidos por cada uma das bancas presentes e da receita do Bar, o Centro recebeu de cada visitante a oferta de um género alimentar ou um pequeno contributo monetário.
Num tempo em que cada vez mais é preciso que nos unamos em verdadeiro sentido de partilha e entreajuda, o Centro Social Paroquial agradece pelo entusiasmo e apoio com que a comunidade aderiu, fazendo deste Mercado Solidário de Primavera um sucesso.
Fonte: Centro Social Paroquial de Algueirão – Mem Martins Mercês

[Jornal de Sintra] Câmara anuncia obras em Algueirão-Mem Martins e na Tapada das Mercês

Noticia do 'Jornal de Sintra' de 8 de Maio de 2015


"A Cintra-Urbanizações faliu e nós vamos ter que fazer as obras, porque não podemos deixar a Tapada como está”, afirmou o autarca. Para tal, a câmara deverá vender o terreno da Quinta da Marquesa que a empresa deu como garantia ou, em alternativa, tentará outra solução. “A arquitecta Ana Queirós do Vale teve ideia de que em vez de nos dar como garantia o terreno, a Cintra nos desse o terreno do parque urbano, o que significava que podíamos imediatamente começar essas obras. Vamos tentar que isso seja possível”, avançou. A “intervenção de fundo” inclui a requalificação dos espaços degradados, incluindo pavimentos, passeios e mobiliário urbano, numa empreitada de cerca de 470 mil euros. Somam-se 47 mil euros para a área da segurança rodoviária, 59 mil para a recuperação de dois parques infantis, e outros 12 mil a cargo dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento (SMAS), que intervirão nos cais destinados à recolha de resíduos e repararão uma anomalia num colector de águas pluviais. “Contamos ter o processo terminado em Maio, para logo de seguida lançar o concurso”, avançou o director de obras municipais. Paralelamente, deverá ser adjudicada este mês a manutenção de espaços verdes, que incluirá a “poda de 130 a 150 árvores, bem como 80 a 90 abates, com a remoção e substituição de árvores em zonas que já entraram claramente em conflito com os prédios, e onde há muitas reclamações”, num investimento de mais 30 mil euros. “Não pensem que vai ser feito tudo, espero que quem até agora viveu no abandono, não reivindique tudo de uma vez, porque não é possível. É um primeiro passo, uma intervenção modesta, mas que já permite dar a ideia de que a câmara não está alheada do problema”, considerou o presidente da câmara. Por resolver continua o investimento da Fundimo na zona do Floresta Center, ainda dependente de uma alteração de alvará. Já a segunda fase da urbanização, na Quinta da Marquesa, só avançará depois de resolvidos estes problemas, reiterou o autarca. “Vai ser outro problema porque há ali interesses muito poderosos dos bancos, mas não olharemos para lá enquanto não resolvermos a TapadaNa altura própria veremos o que fazemos dali, em conjunto das populações”. 

A presidência aberta incluiu a visita ao empreendimento da Auchan junto ao IC19, onde a empresa planeia ter concluído até Novembro um hipermercado Jumbo. “Queremos ter a obra concluída por forma a abrirmos ao público em Novembro, mas para isso precisamos da ajuda de todos”, afirmou o director de desenvolvimento da empresa, José Moura. O hipermercado de 10 mil m2, que chegou a ser contestado em tribunal pela Câmara de Sintra, consiste num investimento de cerca de 26 milhões de euros, que irá criar 300 postos de trabalho. “Foi o tribunal que decidiu [ainda no anterior mandato], é verdade, mas agora não é elegante, depois das pessoas estarem aqui a trabalhar, dizer que foi imposto”, comentou o presidente da câmara, satisfeito com a criação de emprego. Antes, com início nas próximas semanas, começarão as obras na rede viária, nomeadamente com a transformação da EN249 numa “avenida urbana” e com a beneficiação da Estrada de Mem Martins até ao Cruzeiro, num investimento de 2,5 milhões de euros assumido pela Auchan. No primeiro caso, falta ainda resolver a cedência de terreno em três locais, mas a Câmara de Sintra mostrou-se disponível para avançar com expropriações, caso falhem as negociações com os proprietários. Freguesia em obras nos próximos três anos A visita serviu também para visitar alguns projectos já anunciados há um ano, bem como para anunciar novos investimentos na freguesia. Uma das novidades será a requalificação da zona comercial da Av. Chaby Pinheiro, onde a autarquia prevê gastar cerca de 550 mil euros em obras que incluem a renovação da rede de saneamento. 

O projecto deverá ser elaborado nos próximos meses, por forma a lançar o concurso até ao final do ano, devendo as obras arrancar em Maio de 2016, mas a conclusão da empreitada, que poderá incluir uma intervenção no Largo da Estação, apenas está prevista para o primeiro semestre de 2017. Nesta zona, a câmara vai também tentar articular com a Refer algumas obras de melhoria da estação. “Era importante lavar a cara ao espaço e dar-lhe mais segurança”, apelou o presidente da junta, Valter Januário. Na zona de Fanares, a autarquia irá requalificar um troço da Ribeira da Laje, com a colocação de uma vedação de madeira e o enrocamento das margens, num investimento de cerca de 25 mil euros. Já a cedência do antigo mercado de Fanares à junta de freguesia ficará dependente do projecto a apresentar para o local. “Depende do objectivo da junta e dos meios que temos, mas não pode é ficar assim abandonado”, disse Basílio Horta. 

No Algueirão, os SMAS contam avançar finalmente com as obras de substituição da rede de distribuição de água. O arranque do investimento de 3,6 milhões de euros arrasta-se desde 2011, na sequência da falência de dois empreiteiros. Agora, após novo concurso, a nova previsão é que as obras se iniciem em Agosto ou Setembro, prolongando-se de forma faseada nos próximos três anos. Piscinas de Ouressa reabrem brevemente Quanto aos projectos anunciados na anterior presidência aberta, o presidente da câmara explicou que o equipamento da zona de lazer da Bacia de Retenção, entre a Cavaleira e Ouressa, ainda não foi adjudicado devido a um atraso no concurso. Já a ciclovia de 2,8 quilómetros entre a Portela de Sintra e Ouressa, num investimento de cerca de 230 mil euros, terá o concurso lançado em Maio e deverá começar a ser construída em Setembro ou Outubro. Nesta zona, a câmara anunciou também que estão quase concluídas as obras nas Piscinas de Ouressa. “Foi preciso substituir todo o piso dos balneários, porque estava vazado e tinha ruído, estamos à espera que o piso atinja uma determinada humidade, para poder ser posto o revestimento. Os serviços da câmara estão também a reparar o tanque, que estava a perder água, mas mais um mês ou mês e meio e a obra estará concluída”, informou o vicepresidente, Rui Pereira. Já o projecto da “Cidade da Saúde”, também avançado há um ano, “terá de esperar pela próxima presidência aberta”, admitiu Basílio Horta. “Queremos muito que a antiga fábrica da Messa seja o coração da ‘Cidade da Saúde’

Arraial de Mem Martins - 27 e 28 Junho 2015


Arraial de Mem Martins é na Quinta de Santa Teresinha!
27 e 28 de Junho 


Festas dos Santos Populares do Comercio do Cruzeiro - 2015

Festas dos Santos Populares 
do Comercio do Cruzeiro
Santo António 2015

no Largo Artur Soares Ribeiro