Trabalhadores
não docentes, alunos e encarregados de educação, juntaram-se esta manhã
num protesto que durou cerca de duas horas, em frente à Escola Secundária
de Mem Martins, para reivindicar a “contratação urgente de mais pessoal
auxiliar”, disse ao SINTRA NOTÍCIAS o Sindicato dos Trabalhadores em Funções
Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas.
A principal necessidade passa pelo "reforço do pessoal não docente", que é insuficiente para a dimensão da escola e ainda há alunos que "não têm professor", nomeadamente a filosofia |
Segundo
o Sindicato a principal necessidade passa pelo “reforço do pessoal não
docente”, que é insuficiente para a dimensão da escola e ainda há alunos que
“não têm professor”, nomeadamente a filosofia, enquanto para os “alunos com
necessidades educativas especiais a ausência de auxiliares é preocupante”.
O
ministério diz que o rácio está completo, mas saíram dois auxiliares e não
foram repostos. “Nas contas do Ministério da Educação tudo está bem, mas quem
vive diariamente a realidade das Escolas, nomeadamente da Escola Secundária de
Mem Martins, nada está como deve de ser”, destaca o Sindicato em
comunicado. “Estamos a falar de uma escola que foi intervencionada, que
tem uma grande dimensão e o espaço é muito maior do que era, as auxiliares
abrem os pavilhões e não há qualquer tipo de vigilância, porque elas não podem
estar em todo o lado”, frisou João Brito, do Sindicato dos Trabalhadores
em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas.
A
Escola Secundária de Mem Martins, sede de agrupamento, com 16.000 metros
quadrados de área, possui mais de 1.600 alunos, 70 salas, nove laboratórios,
quatro salas intermédias, biblioteca e 24 instalações sanitárias, contabiliza o
sindicato.
A
organização sindical referiu ainda que, das 22 trabalhadoras não docentes,
quatro estão de baixa, o que nas contas do Ministério da Educação “é como se
estivessem a trabalhar”.