Para mim trata-se da maior aberração urbanística de Mem Martins, prédios demasiado altos, feios e totalmente desenquadrados com a envolvente.
Admito sentir alguma felicidade por ver o insucesso das vendas, onde se respira a ganância de quem construiu, simplesmente com espírito do dinheiro fácil.Fiz uma pequena lista de interrogações que faço sobre o local, e tento acompanhar com uma imagem para relatar a minha questão...
Quando olho para aquele local levanto sempre algumas questões:
- Onde há estacionamento na Urbanização, para além do parqueamento de cada fracção?Admito sentir alguma felicidade por ver o insucesso das vendas, onde se respira a ganância de quem construiu, simplesmente com espírito do dinheiro fácil.Fiz uma pequena lista de interrogações que faço sobre o local, e tento acompanhar com uma imagem para relatar a minha questão...
Quando olho para aquele local levanto sempre algumas questões:
- Onde estão respeitadas as Cérceas com os edifícios da Urbanização do Pinhal?
Cércea: Dimensão vertical da construção, contada a partir do ponto da cota média do polígono de base no alinhamento da fachada até à linha superior do beirado ou platibanda. Para este efeito incluem-se também os pisos recuados.)
- Para quando a Conclusão do Espaço Publico? Segundo o que sempre ouvi dizer o espaço em frente à entrada do Edifício D.Manuel II está destinado a Campos de Ténis.
- Como é que a Câmara aprovou a urbanização e agora dificulta nas licenças de utilização?
- Como é possível o traçado da Rua Júlio Pomar, sabendo que para ter continuidade até à Rua Fernando Pessoa, seria necessário adquirir um troço da Quinta adjacente.
- Porque se chama "Jardins Poente"? Poente eu percebo, mas jardins não encontro argumentos. Como é possível que a publicidade à urbanização seja baseada na frase: "O seu Jardim". Publicidade enganosa? Será que o chão da sala e da cozinha serão relva? (Eu sei que é uma observação parva)
- E a degradação em que se encontram alguns espaços que nunca se quer funcionaram?
- O estado de alguns Edifícios que não foram terminados?
- As pequenas varandas não parecem galinheiros?
- As plataformas exteriores, onde supostamente deveria haver comércio, são espaços desconfortáveis, onde a passagem entre os edifício é garantida por pontes. Será que alguém alguma vez sonhou que aquilo fosse transformado numa zona rica em comércio?
- E o espaço disponível para a Nova Igreja? Qual a lógica de construir uma igreja num recanto rodeado por prédios de 10 andares?
- O que fazer aos prédios que não foram concluídos?
Penso que são perguntas demais, mas certamente existiam mais, mas também acredito que ali habitam, e achem o local paradisíaco e fantástico. Estamos num país livre, viva a Liberdade de Opinião
No entanto, para mim, é sem dúvida nenhuma a urbanização mais feia, mais mal planeada, mal organizada e pior enquadrada de Mem Martins, e que a melhor solução era sua total destruição...
Eu sei que é uma utopia minha, mas tenho a certeza absoluta que se naquele espaço se tivesse construído algo de qualidade, baseado nas boas regras de urbanismo e arquitetura. hoje em dia, tudo estaria vendido, e Mem Martins teria uma zona agradável para toda a população usufruir, e o Skyline de Vila seria algo muito mais bem delineado...
Deixo aqui o texto que serve para uma das empresas construtoras apresentar os imóveis:
"Apartamentos T2- T3 - T4 - Espaços Comerciais
Viver com o seu jardim é...
Ficar feliz por chegar a casa.
Sentir a beleza da arquitectura e do conforto dos interiores e exteriores.
O projecto de arquitectura assume a modernidade da urbanização em que está inserido, destacando-se o estilo arquitectónico contemporâneo dos revestimentos exteriores e a elevada qualidade dos acabamentos interiores. O interior dos apartamentos foi cuidadosamente detalhado com uma linguagem arquitectónica moderna que utiliza materiais tradicionais como a madeira e o estoque."