Tempo em Algueirão Mem Martins
terça-feira, 5 de julho de 2016
segunda-feira, 4 de julho de 2016
[Correio da Manhã] Um Boeing de 300 euros
Marilinda, proprietária, estava ao balcão, enquanto o marido conversava com
um cliente, num local mais afastado. "aaa, irrompeu um jovem
pela porta do café de Casais de Mem Martins, concelho de Sintra. Em segundos se
perceberia, porém, que o tão bem educado rapaz não chegava com as melhores
intenções. “Ora, então, o que vai ser?", perguntou a mulher, de 59 anos.
"Todo o dinheiro da caixa", respondeu o afinal assaltante, aí já bem
menos cortês. É que nem sequer um ‘se fizer o favor’ a terminar o pedido, efetuado com uma
pistola apontada à cabeça da vítima. A comerciante não teve outra solução que
não fosse abrir a registadora e entregar ao criminoso a quantia que ali
guardava. Eram 300 euros, mais coisa, menos coisa, um valor que já deixou
satisfeito o falso cliente, preparando- -se para escapar com um rasgado sorriso
nos lábios.
Adolfo, o companheiro de Marilinda, é que não esteve pelos ajustes
ao aperceber-se do que se estava a passar. Qual pistola, qual quê? Pegou numa
cadeira que se encontrava a jeito e acertou com perícia nas costas do
assaltante. Menos sorridente e sem tempo para queixas, o jovem, embora agora meio
de lado, continuou a heróica fuga pela estrada fora e mal sabendo o que ainda o
esperava. Um amigo dos donos do café, que assistira a toda a cena, arrancou no seu
automóvel e, azar dos azares, ‘esqueceu-se’ de travar ao aproximar-se do
suspeito. Se "até as vacas podem voar", senhor primeiro-ministro António
Costa, devia ter visto este ladrão a imitar um Boeing 747. O rapaz lá aterrou e
também logo se levantou, revelando uma perseverança digna do melhor atleta de
decatlo. Agarrado ao dinheiro e à arma e apesar dos visíveis ferimentos,
conseguiu escapar, com a ajuda de um comparsa que tinha ficado à espera nas
imediações. Uma cansativa corrida, uma cadeirada, um atropelamento e, muito provavelmente,
vários ossos partidos depois, o homem conseguiu levar os 300 euros. O problema?
As contas de subtrair. Desde logo, ter de dividir com o cúmplice que o salvou.
A seguir, do que restar da pequena fortuna, gastar uma grande parte em pomadas
e analgésicos, no melhor dos casos. Ou numa cirurgia para retirar a costela de
um pulmão perfurado, no pior cenário. Afinal, bem vistas as coisas, o ladrão
corria o risco de não ter trabalhado sequer para uma boa sandes de mortadela. Razão
tem o outro: assim, mais vale pedir do que roubar. Ufa.
sexta-feira, 1 de julho de 2016
terça-feira, 28 de junho de 2016
segunda-feira, 27 de junho de 2016
[Correio da Manhã] Polícia organiza assalto à sogra em Mem Martins
Luís Conceição, agente da PSP, está sentado no
banco dos réus ao lado de Paulo Pereira Cristóvão, ex-vice-presidente do
Sporting, e de ‘Mustafá’, chefe da claque leonina Juve Leo. Com eles, a
responder por roubos violentos, sequestros e associação criminosa, estão outros
dois polícias – Elói Fachada e Telma Freitas.
Ontem, a agente da PSP assumiu que esteve num dos assaltos a casa de uma idosa em Mem Martins, a 1 de julho de 2014. "Era a casa da mãe da namorada do Luís Conceição. O Elói [companheiro de Telma na altura] disse-me que precisava de ajuda numa situação. Que eu iria tocar à campainha fardada e que seria feita uma rusga. E assim fiz, estava fardada, com a minha arma, mas estive sempre na cozinha com as duas senhoras.
Não houve violência", disse ontem ao coletivo de juízes. Telma Freitas continuou. "Quando fomos dividir o dinheiro eu disse ao Elói que não queria a minha parte." Telma assegura que só fez parte do assalto porque Luís Conceição não podia participar, uma vez que era namorado da filha da vítima – uma mulher que conheceu na esquadra. A mesma que lhe confidenciou que em casa da mãe havia um cofre com dinheiro.
O assalto rendeu cinco mil euros. Telma Freitas, em liberdade a ser julgada, vive agora no Norte do País. Diz que se afastou da Grande Lisboa por medo, por ela e pelos filhos, fruto de uma relação com um oficial da PSP. Luís Conceição também falou ontem em tribunal: assumiu a participação em alguns dos assaltos mas disse que ia sempre a mando de ‘alguém’ e que se tratava de cobranças. Assumiu aos juízes que era ele quem forjava os "falsos mandados de busca". Os agentes estão suspensos.
Ler mais em: http://www.cmjornal.xl.pt/nacional/portugal/detalhe/policia_organiza_assalto_a_sogra.html
Ontem, a agente da PSP assumiu que esteve num dos assaltos a casa de uma idosa em Mem Martins, a 1 de julho de 2014. "Era a casa da mãe da namorada do Luís Conceição. O Elói [companheiro de Telma na altura] disse-me que precisava de ajuda numa situação. Que eu iria tocar à campainha fardada e que seria feita uma rusga. E assim fiz, estava fardada, com a minha arma, mas estive sempre na cozinha com as duas senhoras.
Não houve violência", disse ontem ao coletivo de juízes. Telma Freitas continuou. "Quando fomos dividir o dinheiro eu disse ao Elói que não queria a minha parte." Telma assegura que só fez parte do assalto porque Luís Conceição não podia participar, uma vez que era namorado da filha da vítima – uma mulher que conheceu na esquadra. A mesma que lhe confidenciou que em casa da mãe havia um cofre com dinheiro.
O assalto rendeu cinco mil euros. Telma Freitas, em liberdade a ser julgada, vive agora no Norte do País. Diz que se afastou da Grande Lisboa por medo, por ela e pelos filhos, fruto de uma relação com um oficial da PSP. Luís Conceição também falou ontem em tribunal: assumiu a participação em alguns dos assaltos mas disse que ia sempre a mando de ‘alguém’ e que se tratava de cobranças. Assumiu aos juízes que era ele quem forjava os "falsos mandados de busca". Os agentes estão suspensos.
Ler mais em: http://www.cmjornal.xl.pt/nacional/portugal/detalhe/policia_organiza_assalto_a_sogra.html
sábado, 25 de junho de 2016
Danilo e William
Na selecção Portuguesa presente no Euro 2016 em França, encontram-se 2 jogadores que começaram as suas carreiras futebolísticas em clubes de vila de Algueirão Mem Martins:
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