(Presidente da Associação de Moradores da Tapada das Mercês)
Sou do tempo, esse chavão que nos permite demonstrar alguma vivência.
Sou do tempo, em que Algueirão – Mem Martins era constituída por quintas e casas de férias.
Sou do tempo, em que não existia construção na Tapada das Mercês, somente a Escola Visconde Juromenha onde, com os meus colegas fui muitas vezes a pé.
Sou do tempo, em que nós construíamos os nossos próprios divertimentos (carros de rolamentos, balizas, cabanas) e inventava-mos brincadeiras.
Sou do tempo, em que se podia jogar à bola em qualquer rua, jogar à carica, berlinde, prego, apanhada, escondidas, etc, em suma, conviver.
Sou do tempo, em que só existia dois canais de televisão, e os desenhos animados da altura eram apresentados pelo Vasco Granja, em que a Heidi, o Marco e a Abelha Maia eram as referências.
Sou do tempo, em que ia comer as famosas tardes da Leitaria Central com os meus amigos e depois ficava-mos sentados na Gare a ver os comboios chegar e a identificar as pessoas que moravam na freguesia e aquelas que eram de fora.
Sou do tempo, de ir às matinés no Cine-Teatro Chaby.
Sou do tempo, em que as festas em Mem-Martins tinham Carrinhos de Choque, Carroceis, barracas de comida, quermesse e, de ver as tão célebres Cavalhadas.
Sou do tempo, em que não existia telemóveis nem internet.
Sou do tempo, em que havia quase tudo na freguesia de Algueirão – Mem Martins, e agora?
Esse tempo era melhor? Não sei!
Mas, sou do tempo …
Tambem sou desse tempo o qual recordo com muita saudade... Pergunta se era melhor ? Acho que eramos mais felizes que os jovens de agora, isto e a minha opiniao.
ResponderEliminarEra bem melhor!!!
ResponderEliminarTocou no meu ponto fraco, as festas de Mem Martins. Também aí, eu sou do tempo em que vi forasteiros, sem ligações à terra, acabarem com uma tradição por se sentirem incomodados com uma festa que já existia quando cá chegaram…
Culpa deles? não só. Temos que agradecer aos sucessivos presidentes de junta que permitiram tal vergonha!!!
tambem sou desse tempo chegava a assistir a 200 e tal espectaculos por ano no Chaby chguei a ver pessoas que moravam ao lado irem de roupao e pantufas para o cinema ,todos se conheciam na freguesia .
ResponderEliminarvitor santos
Bilhete de A Colina dos Sarilhos, com a dupla Terence Hill/Bud Spencer. Aqui o preço estava carimbado, mas nem sempre tal acontecia.
ResponderEliminarSou do tempo em que o rio que passava na Rua dos lírios vinha vermelho por causa das descargas do matadouro.
ResponderEliminarSou do tempo em que não havia multiculturalismo na freguesia...bons tempos esses!
ResponderEliminarEu também sou dos velhos tempos, tenho pena de não podermos proporcionar aos nossos filhos as mesmas condições que tivemos, fomos uns felizardos. Mem-Martins tornou-se numa terra de cimento e betão, esqueceram-se dos espaços verdes onde brincávamos nos velhos tempos.
ResponderEliminarJá não conheço ninguém na rua, antigamente, conhecia toda a gente.
eu morava na Av. Chaby Pinheiro, no tempo em só havia moradias na av. e os platanos faziam um tunel ao longo da av. o meu primeiro filme foi lá que o vi, no cinema Chaby... eu sou desse tempo.
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