Ministro da Saúde revelou esta manhã no parlamento que o projeto vai ser apresentado na próxima segunda-feira
Os planos para o novo “hospital de proximidade” de Sintra vão ser apresentados pelo Ministério da Saúde e pela Câmara Municipal de Sintra na próxima segunda-feira. A informação foi avançada hoje no parlamento pelo ministro da Saúde, que explica que esta unidade será semelhante ao futuro hospital do Seixal, que depois de anos de reivindicações locais vai também avançar este ano.
Adalberto Campos Fernandes sublinhou que o futuro hospital de Sintra visa resolver as dificuldades de acesso a cuidados de saúde nos concelhos de Amadora e Sintra, sublinhando que este polo dará maior proximidade de serviços à população e vai descomprimir o "acesso inapropriado e excessivo" ao Hospital Dr. Fernando Fonseca, na Amadora. Nesta zona, o excesso de procura verifica-se sobretudo no acesso a urgências, consultas e exames, valências que estarão disponíveis no futuro hospital, assinalou Campos Fernandes.
O ministro da Saúde salientou que esta não será a única medida para resolver as dificuldades de acesso. Quando for lançado o concurso internacional para a nova gestão do Hospital de Cascais, que deverá manter-se em gestão privada, será revista a área de abrangência desta unidade que nos últimos anos excluía os residentes de oito freguesias de Sintra, a menos que se tratassem de necessidades na área materno-infantil. Esta alteração do perfil assistencial da PPP de Cascais deverá gerar um reequilíbrio da oferta nos concelhos de Amadora e Sintra.
A Câmara Municipal de Sintra já tinha mostrado disponibilidade para assumir a totalidade dos encargos com a construção do novo hospital. Apontando-se para um investimento de 29,6 milhões de euros.
“Este acordo é a única forma de tornar realidade a criação de um novo hospital em Sintra, uma necessidade com mais de 20 anos”, disse em junho à agência Lusa o presidente da autarquia, Basílio Horta, comentando a minuta de um protocolo que esperava vir a ser aprovado pelo governo.
De acordo com este documento, revelado pela Lusa, as obras começariam em 2017, cabendo aos ministérios das Finanças e da Saúde assegurar o equipamento geral, médico e informático, a partir do 2020, num investimento global de 51,2 milhões de euros.
Os planos da câmara são instalar o novo hospital na zona da Cavaleira, na freguesia de Algueirão-Mem Martins, junto ao IC16.
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