Tempo em Algueirão Mem Martins

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domingo, 22 de fevereiro de 2009

Algueirão - Mem Martins - Construção na Freguesia [video]

O mercado da construção está pelas ruas da amargura e penso que o pais devia finalmente reflectir sobre o assunto.
O concelho de Sintra é conhecido pelo exagero de construção de que foi alvo nas ultimas décadas, e por todos os problemas que dai advém.
Este é um problema facilmente observável por toda a freguesia, onde podemos observar edifícios novos, onde passados 5 ou 6 anos, e apesar das baixas do preço, continuam com apartamentos para vender.
Fiz uma pesquisa rápida pela freguesia, de edifícios "novos" que ainda não completaram a sua venda. Varios exemplos, no slide show que coloquei aqui em baixo: Casal da Cavaleira, Urbanização Jardins Poente, Atrium Chaby, Edifício da Vigia, Edifício Coudel, etc...

Penso que chegamos ao momento certo para fazer um travão definitivo na construção de novos espaços, e as empresas de construção se deviam de especializar na recuperação ou reconstrução de edifícios.
Primeiro porque já não existem infraestruturas necessárias para mais pessoas, e torna-se sem sentido o estado investir mais dinheiro a corrigir erros de planeamento.
Que sentido faz num pais pequeno como Portugal, a grande concentração da população estar cada vez mais no litoral, criando todo tipo de assimetrias.
- Fecham escolas no interior e são construídas no litoral.
- Fecham Hospitais no interior e são construídos no litoral.


No Concelho de Sintra não adianta alargar o IC19, se depois se fizer mais uma mega-urbanização, aumentando a população em milhares de pessoas, e aumento o fluxo de transito no IC19 em milhares de carros.

Ainda faz sentido a construção da nova fase da Tapada das Mercês, continuar a construção do Casal da Cavaleira e expandir a construção de alta densidade para as zonas rurais da freguesia (Recoveiro, Pexiligais, etc)?

Na foto abaixo, consegue se ver a proporção da nova fase da Tapada das Mercês (bola amarela grande), relativamente a toda a área urbana da freguesia. Exagerada?
Serão construídos prédios, para acontecer exactamente o mesmo que se está a verificar na Urbanização Jardins Poente, em Mem Martins, onde várias torres de 10 andares estão totalmente desabitadas e por vender?

















E se em detrimento de aquela zona ser transformada numa floresta de betão, fosse efectivamente construído um parque à semelhança do Parque dos Poetas, em Oeiras, para usufruto da população da freguesia, que é simplesmente a maior de Portugal?
Não seria um bom argumento daqueles terrenos serem expropriados para interesse público, interesse colectivo da população?


Penso também que também deveria ser totalmente proibida a construção de prédios, na zona de moradias do Algueirão, de modo a manter a qualidade de vida nesta zona, não densificando esta zona.


Todas as zonas que ainda hoje são verdes, deveria ser fortemente preservadas numa revisão urgente do PDM, de modo a prevenir o futuro. É em momentos de crise que se faz uma boa organização do futuro.

Na planta abaixo, deixo marcado, as zonas onde deveria ser totalmente proibido o betão, em detrimento de espaços verdes. Não sei se os responsáveis políticos tem noção das necessidades da população, mas os jovens, os idosos, e a população em geral, são adeptos dos espaços públicos amplos, de espaços verdes, e não do cheiro a escape dos carros, nem de edifícios em betão.





















Penso que esta minha opinião, deve ser generalizada com toda a população, que não deve estar interessada com o aumento do trânsito, redução dos espaços verdes, dificuldade de estacionar, dificuldade em marcar uma consulta no Centro de Saúde, etc.

De seguida tenho alguns excertos de uma reportagem da RTP, onde está bem patente o que mudou no mercado da construção em Portugal, tanto para casas usadas como novas.

O exemplo da história contada da Urbanização de São Marcos, no Cacém é praticamente igual ao que se passou na maioria das urbanizações de Mem Martins e da Tapada das Merçcs, onde as casas eram totalmente vendidas, antes dos edifícios estarem concluídos, porque nessa altura a procura de casa era grande.
Os outros casos também são cópias fieis da realidade na freguesia de Algueirão-Mem Martins, na dificuldade na venda de casas.

Penso que este é um assunto que deve ser refletido, de modo a se efectivar um bom planeamento para o futuro, acabar com a influência e poder dos grandes construtores civis, de modo a ser possivel uma melhor qualidade de vida a todos os habitantes de Algueirão - Mem Martins.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Mem Martins - Construção Abandonada

Este é sem duvida algo que se pode tornar verdadeiramente perigoso em Mem Martins. Refiro-me a uma construção na Rua Santos Carvalho (traseiras do pavilhão da Missão Cristã), que se encontra abandonada e totalmente sem protecção.

Se bem me lembro (esta é uma informação que não consigo confirmar), este edifício foi construído pelo facto da Central dos TLP na Rua Eng. Júlio Gomes da Silva, no Algueirão já não possuir capacidade para mais, pois na altura tinha se esgotado os números iniciados por 921.


O que é certo, é que durante a construção desta nova Central Telefónica, surgiu uma nova tecnologia que permitiu que os novos números (922) pudessem ficar instalados na antiga Central, deixando a nova de ser necessária, ficando por isso a sua construção parada. Volto a frisar que não sei se esta é a verdadeira história deste edifício.









A verdade é que este edifício se manteve abandonado desde o inicio dos anos 90, numa zona isolada durante muito anos, e que aos poucos começou a ser envolvido por novas construções e empresas. O que é certo, é que o edifício chegou a ser habitado por uma famílias de baixos recursos, que recorria da solidariedade do empresário da empresa instalada mesmo ao lado, que lhes fornecia electricidade, de modo a poderem obter as condições minimas de habitabilidade.




Nos dias que correm, trata-se de um espaço perigoso e mal frequentado (gangs e toxicodependentes), basta reparar nas inscrições nas paredes. Além disso, este local é uma possível fonte de morte, pelo facto de o 1º andar e as escadas não apresentarem qualquer protecção, potenciando quedas extremamente perigosas, e do espaço estar repleto de lixo.


- Quem vai ser o responsável se uma criança entrar neste espaço e cair, e se aleijar a sério ou algo mais grave? - Quem vai ser responsável se uma mulher for "sequestrada" e levada para este espaço?

Penso que seria de todo conveniente inibir a entrada de qualquer pessoa neste espaço, por razões de segurança, e de modo a evitar algo com alguma gravidade.


As fotos parecem tiradas num cenário de guerra, no Iraque ou na Palestina mas não, é mesmo em Mem Martins...


sábado, 17 de janeiro de 2009

Mem Martins - Urbanização Jardins Poente (Mem Martins Poente)

Este tema é algo que me deixa extremamente irritado. A Urbanização Jardins Poente.
Para mim trata-se da maior aberração urbanística de Mem Martins, prédios demasiado altos, feios e totalmente desenquadrados com a envolvente.

Admito sentir alguma felicidade por ver o insucesso das vendas, onde se respira a ganância de quem construiu, simplesmente com espírito do dinheiro fácil.Fiz uma pequena lista de interrogações que faço sobre o local, e tento acompanhar com uma imagem para relatar a minha questão...


Quando olho para aquele local levanto sempre algumas questões:
- Onde há estacionamento na Urbanização, para além do parqueamento de cada fracção?










- Onde estão respeitadas as Cérceas com os edifícios da Urbanização do Pinhal?
Cércea: Dimensão vertical da construção, contada
a partir do ponto da cota média do polígono de base no alinhamento da fachada até à linha superior do beirado ou platibanda. Para este efeito incluem-se também os pisos recuados.)


- Para quando a Conclusão do Espaço Publico? Segundo o que sempre ouvi dizer o espaço em frente à entrada do Edifício D.Manuel II está destinado a Campos de Ténis.


- Como é que a Câmara aprovou a urbanização e agora dificulta nas licenças de utilização?








- Como é possível o traçado da Rua Júlio Pomar, sabendo que para ter continuidade até à Rua Fernando Pessoa, seria necessário adquirir um troço da Quinta adjacente.





























- Porque se chama "Jardins Poente"? Poente eu percebo, mas jardins não encontro argumentos.
Como é possível que a publicidade à urbanização seja baseada na frase: "O seu Jardim". Publicidade enganosa? Será que o chão da sala e da cozinha serão relva? (Eu sei que é uma observação parva)


- E a degradação em que se encontram alguns espaços que nunca se quer funcionaram?




















- O estado de alguns Edifícios que não foram terminados?













- As pequenas varandas não parecem galinheiros?




















- As plataformas exteriores, onde supostamente deveria haver comércio, são espaços desconfortáveis, onde a passagem entre os edifício é garantida por pontes. Será que alguém alguma vez sonhou que aquilo fosse transformado numa zona rica em comércio?















- E o espaço disponível para a Nova Igreja? Qual a lógica de construir uma igreja num recanto rodeado por prédios de 10 andares?















- O que fazer aos prédios que não foram concluídos?















Penso que são perguntas demais, mas certamente existiam mais, mas também acredito que ali habitam, e achem o local paradisíaco e fantástico. Estamos num país livre, viva a Liberdade de Opinião
No entanto, para mim, é sem dúvida nenhuma a urbanização mais feia, mais mal planeada, mal organizada e pior enquadrada de Mem Martins, e que a melhor solução era sua total destruição...
Eu sei que é uma utopia minha, mas tenho a ce
rteza absoluta que se naquele espaço se tivesse construído algo de qualidade, baseado nas boas regras de urbanismo e arquitetura. hoje em dia, tudo estaria vendido, e Mem Martins teria uma zona agradável para toda a população usufruir, e o Skyline de Vila seria algo muito mais bem delineado...

















Deixo aqui o texto que serve para uma das empresas construtoras apresentar os imóveis:
"Apartamentos T2- T3 - T4 - Espaços Comerciais
Viver com o seu jardim é...

Ficar feliz por chegar a casa.

Sentir a beleza da arquitectura e do conforto dos interiores e exteriores.
O projecto de arquitectura assume a m
odernidade da urbanização em que está inserido, destacando-se o estilo arquitectónico contemporâneo dos revestimentos exteriores e a elevada qualidade dos acabamentos interiores. O interior dos apartamentos foi cuidadosamente detalhado com uma linguagem arquitectónica moderna que utiliza materiais tradicionais como a madeira e o estoque."



VMER em Sintra

Visto que a saúde é um tema que está na ordem do dia no Concelho e na freguesia, penso que a nova SUB em Mem Martins deveria ser presenteada com uma VMER.

Este post baseia-se no comentário que recebi aqui no Blog do Augusto, um amigo e leitor, que trabalha na área da saúde e está bem enquadrado com o assunto. Como achei muito válida a sua opinião, decidi colocar aqui a sua opinião sobre o assunto.

"Para além disto, convinha ficarmos com uma VMER (veículo médico de urgência e reanimação - as VW passat que andam sempre a Abrir), porque a que dá assistência à nossa zona, concelho de Sintra todo, sim todo, é a do Hospital Centro Hospitalar Lisboa Ocidental EPE (mais precisamente a do Hospital São Francisco Xavier). Se houver um acidente na Praia das Maçãs e for necessária a VMER.... É para esquecer!

Se não dessem a VMER ao menos uma SIV (suporte intensivo de Vida) São ambulâncias tripulas por enfermeiros que têm o curso de Suporte avançado de vida dado pelo INEM,e que está ligada ao CODU para o médico dar indicações via teleconferência.... O curso para formar a primeira fornada de tripulantes de SIV, está a decorrer!"

E é verdade, ainda hoje consegui verificar esta realidade, o tempo de demora, que mesmo não sendo exagerado, em situações em que a vida está em risco, pode se tornar numa eternidade.
Agora que está a ser estruturado o sistema de saúde no Conselho de Sintra, poderia ser uma boa oportunidade de enriquecer mais a população.

domingo, 7 de dezembro de 2008

"Feliz Natal" - Perigo nos Comboios




















Este é um assunto que sempre me preocupou, não só pela estetica, mas principalmente pela segurança, e essencialmente depois do atentado de 11 de Março, em Madrid. Ficam algumas questões:
- Qual a segurança que se tem, quando se circula na Linha de Sintra?

- Como são vigiados o comboios quando estão estacionados?


- Fazer um grafitti destas dimensões demora algum tempo. E se em vez de pintar as carruagem, os intervenientes fossem terroristas, ou alguem com intenção de fazer sabotagem das carruagens?

- Se em vez de estarem a pintar as carruagens, tivessem a colocar explosivos nas carruagens, para fazer explodir o comboio em plena hora de ponta?

- Ou algo que provasse uma avaria nas carrugens, e desse origem a um bloqueio geral na circulação da Linha.


- Ou alguém que apenas com um espirito de brincadeira, ou de maldade, se lembrasse de soltar parafusos das carruagens?

Muito provavelmente, a sorte de todos os utentes da Linha de Sintra, é que o Sr. Bin Laden não conhece esta zona, ou então não tem interesse em deixar aqui a sua marca, porque muito provavelmente, seria fácil, fazer o seu trabalho.
Provavelmente estou a levantar uma questão sem qualquer sentido, mas é um tema que me faz pensar, sempre que vejo um comboio grafitado.

Provavelmente vejo filmes onde eles não existe, espero bem que sim, no entanto...

Fica a "Mensagem de Natal"

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Mem Martins - Silo Automóvel


Penso que se torna cada vez mais urgente, a construção de um estacionamento na zona da Estação de Mem Martins. À semelhança do que já acontece em alguma cidades Portuguesas, a construção de um silo, em altura, é a única possibilidade, devido à zona, altamente urbanizada. Ainda existem algumas zonas, muito poucas, onde se pode estudar soluções.
Eu mesmo já analisei algumas possibilidades, que certamente são zonas privadas, mas que a bem do espaço público poderiam ser comprados ou expropiados.
Por uma questão óbvias, não divulgo a minha opinião, acerca dos espaços.


Poderia ser um espaço com construção e exploração privada, com custo para o utilizador, mas que traria grandes vantagens, tais com:

- Reavivar o comércio nesta zona da vila;
- Facilitar e incentivar a utilização do comboio;
- Facilitar o acesso a serviços;
- Valorização do parque habitacional nesta zona;

- Aumentar o poder e a moral das autoridades, para multar estacionamento irregular;


Penso que seria uma solução bem mais vantajosa, do que a já falada instalação de parquímetros, que certamente, apenas ajudaria a afas
tar, ainda mais, as pessoas desta zona da localidade.