Este é um tema que eu já abordei, e volto agora a fazer referência, pelo rápido agravamento da situação.
Quem circula com frequência na Linha de Sintra, ou está atento à passagem dos comboios, certamente sabe perfeitamente do que eu estou a falar. Praticamente todos os comboios em circulação já foram alvo de vandalismo por parte de graffiters.
Esta é uma arte que eu aprecio, acho muito interessante, e sei valorizar, no entanto deve ser praticada nos sítios correctos. Este tipo de pinturas nas carruagens, para além de algo sem significado, que não transmite qualquer mensagem, danifica algo que está ao serviço de toda a população.
Circular dentro de uma carruagem, como esta da foto, torna-se obscuro. A luz é reduzida e a visibilidade para o exterior é nula. Torna-se extremamente desconfortável.
E volto a questionar a segurança. A CP garante a segurança de todos os passageiros que circulam na Linha de Sintra?
Os comboios durante a noite ficam estacionados no Algueirão (junto à Coopalme), no Rossio, em Campolide e no nó das Olaias (depois da estação de Roma-Areeiro).
Na zona de Campolide, os comboios estão estacionados na zona de oficinas, alguns com as portas abertas (como se pode ver na foto em cima), e de fácil acesso a qualquer pessoa. Apesar de existir seguranças, não existe qualquer controle nos acessos.
Eu mesmo, utilizei esta estação várias vezes, e circulei no meio dos comboios, sem que ninguém me perguntasse o que estava a fazer. Aliás, estas fotos foram lá tiradas.
Segundo informação que li num fórum na internet, a limpeza destes graffites, em cada comboio, tem um custo de 3500 euros...
Será que não são tomadas providencias por parte da CP para evitar isto? estes custos não deveriam ser imputados a estes artistas?
Quem circula nestes comboios, e esteja um pouco mais atento, certamente já fez uma questão.
Porque é que não se vê este tipo de pinturas, nos comboios da Fertagus?
Já agora, se alguém me souber explicar o significado do que é escrito nas carrugens, eu agradecia...
Deixo aqui a opinião de Herman José, no Programa Nós por cá, na SIC, relativamente a este assunto, opinião que eu pessoalmente subscrevo, e penso que muita gente também deve estar totalmente de acordo.