Tempo em Algueirão Mem Martins

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Cargos e Fogaças de Mem Martins

Na procissão de Nossa Senhora da Natividade deste ano [2014], e apesar da festividade do inicio das obras da nova igreja, fiquei triste com o quase desaparecimento de uma tradição destes festejos da freguesia, os cargos e as fogaças.

Na procissão deste ano, apenas existia um cargo... sim (1)... Será mais uma tradição que tende a desaparecer???
Mem Martins 2012
Nas outras procissões existentes na freguesia, a procissão das festas de São José, no Algueirão, e de Nossa Senhora das Mercês, nas Mercês, esta tradição vai mantendo-se muito mais viva do que em Mem Martins... nesses festejos, repiram-se muito mais as tradições locais, as militâncias com o passado e o respeito pelas memórias...
Mem Martins 2012
Aqui deixo um pouco de história...
Abaixo, descrição no livro "Descobrir Algueirão-Mem Martins", de Dulce Pinto



quinta-feira, 4 de setembro de 2014

[Observador] Quando o amor envelhece (mas não desaparece)

Quando o amor envelhece (mas não desaparece)
Três casais juntos há mais de 50 anos contaram ao Observador como era (e é) amar. Do amor que nasceu nas ruas de Alfama ao que foi por África adentro. E também o que se transformou em cumplicidade.

clica no link para ler as 3 historias completas
Fonte: http://observador.pt/especiais/quando-o-amor-envelhece-mas-nao-desaparece/



Em 1960 registaram-se em Portugal 749 divórcios para mais de 69 mil casamentos. Em 2013 o número corresponde a mais de 22 mil casos de separação, tendo em conta menos de 32 mil uniões matrimoniais. Os números são da Pordata e retratam a realidade de hoje em dia — há cada vez menos casamentos no país. Posto isto, o que faz um casal manter-se unido ao longo dos anos? E o que acontece ao amor depois de uma vida partilhada a dois? O Observador ouviu três casais que estão juntos há meio século e que contam como era e é amar.




"A senhora Manecas já tinha 27 anos quando conheceu o marido. Era doméstica de uma grande casa em Queluz — família à qual ainda hoje está ligada — e tinha por hábito estar à janela. Era nessas ocasiões que via diversos soldados passar de bicicleta. Entre eles, estava o futuro companheiro. “Ao sábado era quando eu regava as flores da casa. Ele era soldado em Queluz mas vivia em Algueirão, pelo que passava sempre com os outros soldados de bicicleta”, conta. "

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

"AZUL" é o primeiro livro de poesia de António Branco

Vamos ajudar este amigo da freguesia de Algueirão Mem Martins, conhecido por muita gente... (pai vendia na feira)


O tempo escasseia e já só faltam 15 dias para terminar o meu projeto de financiamento para edição do meu 1.º livro de poesia. Envio esta mensagem aos que considero verdadeiramente amigos e que ainda não colaboraram.


Sem vocês não irei conseguir, podem colaborar através da plataforma de Crowdfunding http://ppl.com.pt/pt/prj/azul, pessoalmente ou por transferência bancária (entrem em contacto comigo e fornecerei os dados) com o montante que entenderem. A partir de 11 euros terão direito ao livro autografado. (podem ver as condições no site). Não esperem pela última hora.



sábado, 30 de agosto de 2014

Cartaz das festas no cruzeiro... (nova tradição)

Tornou-se tradição...
(cartazes da festa no cruzeiro)
para quem não sabe,
aqui deixo a explicação e o significado do Cruzeiro de Mem Martins 
(clica abaixo)

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Bombeiros - antigo carro 'Pó Químico'

Quem se lembra do antigo veiculo 'Pronto Socorro Especial "Pó Químico"' dos Bombeiros Voluntários de Algueirão Mem Martins?
(será que ainda existe clássico de origem britânica?)

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Bombeiros - antigo carro desencarcerador

Quem se lembra do antigo veiculo desencarcerador dos Bombeiros Voluntários de Algueirão Mem Martins?
(será que ainda existe?)

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Publicidade 'Beirobra'

Há marcas marcas de um passado relativamente recente...que ainda não se apagaram...  
(rua major aviador Humberto Cruz, Mem Martins)

DPD Lançamento 2ºCD em Mem Martins

Sábado 6 Setembro na Rua Santos Carvalho São Carlos, Mem Martins

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Memórias de Família - Para inglês ver

Não foi na Primeira Guerra Mundial que nasceu a expressão “para inglês ver” mas ela parecer ter sido talhada para um dos episódios passados na guerra que Gaspar Santos, português que foi oficial médico do Corpo Expedicionário Português em França, mais contava em família e que os punha a todos a rir lá em casa, contaram ao PÚBLICO a sua neta, Leonor Santos, e o seu filho, Emílio Santos.
Gaspar Santos esteve em França de Maio de 1917 até Agosto de 1918. Um dia um soldado português foi trazido, sob prisão, por um oficial inglês “por ter andado a roubar sulipas para se aquecer”, aquelas travessas da madeira em que assentam os carris de caminho-de-ferro, explica a neta. O oficial inglês vinha denunciar a grave falha ao oficial português mais graduado, para que tomasse medidas. Gaspar Santos pôs semblante carregado. O tom veemente com que estava a falar ao seu conterrâneo fazia-o parecer solidário com o inglês mas o aparente ralhete foi algo como: “então você deixou-se apanhar pelo inglês, tem que roubar mas não pode deixar que os ingleses o apanhem e não se atreva rir-se”, reconstitui Leonor Santos, que tem 52 anos e ainda conviveu com o avô durante 24 anos.
Para Leonor Santos, este episódio cómico é bem o espelho da pessoa que o avô era. “Um homem fantástico, inteligentíssimo”, um militar que se via sobretudo como médico e que distinguia bem entre “ordens estúpidas e ordens inteligentes”, ele fazia por apenas acatar as segundas, diz. “Quando não faziam sentido não eram para se cumprir”. Como oficial, Gaspar Santos tinha uma vida privilegiada face aos soldados, mas conhecia-lhes as dificuldades, conta o filho, sabia bem que as condições miseráveis em que viviam os soldados portugueses, que para se aquecerem até a sulipas de linhas férreas tinham que recorrer. “Foi médico militar até ao resto dos seus dias mas não havia pessoas mais antimilitarista”, lembra o filho. A cena termina com o oficial inglês a agradecer-lhe a reprimenda.

Neta e fillho lembram também como ele lhes contava como faziam pouco dos portugueses por andarem agasalhados com as pelicas alentejanas de pele de carneiro e que por causa dessa vestimenta lhes começaram a chamar mé-més. Os franceses também encaravam com estranheza o facto de os portugueses lhes irem às hortas roubar as folhas dos nabos, que eles não aproveitavam. Como estavam incorporados nas tropas inglesas, serviam-lhes rações daquele país, e o que eles queriam era “a sopinha portuguesa”, comenta Emílio Santos.
O espírito independente do avô esteve presente até ao fim da vida, conta Leonor Santos. “Quando os netos lhe faziam uma pergunta nunca nos dava a solução, punha-nos a pensar”, andava sempre a dizer-lhes “é preciso exercitar a massa cinzenta”.

Leonor Santos lembra que este seu espírito independente esteve presente desde cedo. O avô acabou o curso em 1915 e, nessa altura, escolheu como tese de final de curso a questão do aborto como um problema de saúde pública. “O júri não o deixou defender a tese, deram-lhe uma tese em substituição que já estava feita. A cabeça andava mais à frente do que o seu tempo”. O avô era também membro da Maçonaria.
A família dá mais importância a estas memórias vivas do que aos objectos que ficaram desse tempo. Mas ainda restam alguns lá por casa, algumas fotos, cartas e postais, o capacete enferrujado, o capote usou-o filho  até ficar estragado e as fardas estiveram num baú mas acabaram por ser comidas pelas traças, conta Emílio Santos.

A ida para França, e antes disso (entre 1916 e 1917) a sua colocação no Norte de Moçambique, onde esteve também durante a Primeira Guerra Mundial com a Cruz Vermelha, serviu indirectamente à família para conhecer os hábitos dos seus antepassados desse tempo. Porque ficou muita da correspondência que a família lhe mandava. Ele era o segundo mais velho de oito irmãos. Se não fosse a guerra talvez Leonor não soubesse tanto de como eram as suas vidas naqueles tempos em Portugal, de como eles viviam em Lisboa e iam passar as suas férias à Trafaria e à Algueirão, que hoje são subúrbios de Lisboa. O avô guardou as muitas cartas que recebia da família e Leonor acha sempre piada ao postalinho do lagarto do Jardim zoológico de Lisboa enviado para França ao irmão que estava na guerra pela irmã mais nova. Com apenas oito ano a pequena Marieta, de oito anos, terminava a carta para o seu “querido Gaspar” com a espontaneidade de quem é criança: “já estou maçada de escrever”.

domingo, 17 de agosto de 2014

Curta Metragem: '2725 Para além do preconceito' (video)


2725 Para Além do Preconceito, foi uma curta metragem realizada no âmbito da disciplina de Filme Etnográfico no curso de Antropologia da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.

O nosso objectivo é desconstruir a imagem preconcebida que existe à cerca do Rap, neste caso com a ajuda do rapper Tem.P dos GrogNation. Esta curta metragem vai para além do preconceito.

Realizado por Bruno Castelejo, David Felgueira e Pedro Carvalho
Agradecimento especial; Harold Tembe - Tem.P - GrogNation


Nuno Azinheira - Formação Jornalismo: Pare, Escute e Olhe

Muitos conhecem-me dos tempos da Rádio Ocidente, ou da Escola Secundária de Santa Maria, onde fui aluno e onde a minha mãe deu aulas, ou, claro, da freguesia de Algueirão - Mem Martins, onde vivi até aos 20 anos e onde o meu pai foi médico durante tantos anos.

Deixo-vos esta proposta. Todos temos sonhos, gostos ou filhos, sobrinhos ou amigos que têm vontade de ser jornalistas. Pode ser uma boa possibilidade. O curso de formação Jornalismo: Pare, Escute e Olhe é uma ação pós-laboral de 25 horas que começa já em setembro, tem desconto de 10% para inscrições até ao dia 15 de agosto.


E ainda temos condições especiais para desempregados. Informações e inscrições pelo 213 540 542 e pelo email geral@palavrasditas.pt.
(Clica na foto acima)