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Tempo em Algueirão Mem Martins
quinta-feira, 3 de novembro de 2016
[Observador] Universidade de Coimbra e empresa de resinas criam poliéster insaturado ‘verde’
Uma nova resina de poliéster
insaturado com matéria-prima de origem natural foi desenvolvida por
investigadores da Universidade de Coimbra e pelo produtor nacional de resinas
Resiquímica.
Uma nova resina de poliéster
insaturado com matéria-prima de origem natural foi desenvolvida por
investigadores da Universidade de Coimbra (UC) e pelo produtor nacional de
resinas Resiquímica. A criação foi anunciada esta esta quarta-feira.
O novo produto, que já está no
mercado, resulta do projeto de investigação GreenUP, cujo objetivo era o
desenvolvimento de “novos poliésteres insaturados de mais alto valor
acrescentado à base de matérias-primas derivadas de fontes renováveis
(biológicas)”, afirma a UC, numa nota divulgada esta quarta-feira.
O poliéster 'verde' representa "um grande avanço no sentido da utilização de matéria-prima de origem biológica em produtos de uso corrente" |
Os poliésteres insatura dos
convencionais são produzidos a partir de derivados do petróleo.
O poliéster ‘verde’ representa “um
grande avanço no sentido da utilização de matéria-prima de origem biológica em
produtos de uso corrente”, afirmam Jorge Coelho e Arménio Serra, coordenadores
do projeto e docentes do Departamento de Engenharia Química da Faculdade de
Ciências e Tecnologia da UC.
Os poliésteres insaturados são
utilizados no fabrico de diversos materiais, como, por exemplo, botões de
vestuário, bancadas de cozinha e tanques para armazenagem de produtos
alimentares, entre outros.
Além de competitivo em relação aos
atuais poliésteres de origem fóssil, o novo produto permite “reduzir
substancialmente a pegada de CO2 do produto final”, sublinham os
investigadores, citados pela UC.
“O poliéster insaturado desenvolvido
permitiu obter um material mais amigo do ambiente que reúne todas as
características necessárias para o seu desempenho adequado”, destacam.
“A crescente consciência ambiental das
sociedades para produtos com o menor impacto ambiental possível torna premente
o desenvolvimento deste tipo de tecnologias”, sustenta Jorge Moniz, da
Resiquímica.
Para desenvolver esta resina amiga do
ambiente, os investigadores recorreram a monómeros — “pequenas moléculas que se
vão ligando por repetição, gerando polímeros (moléculas maiores)” — de origem
vegetal.
O maior desafio deste projeto
“prendeu-se com a escolha criteriosa das matérias-primas (monómeros) e com o
desenvolvimento dos melhores processos de síntese para que, dominando as
variáveis do processo de fabrico, fosse possível obter as formulações corretas
que garantissem todas as propriedades térmicas e mecânicas, por forma a
atingirem-se as características adequadas para cada tipo de aplicação”, explica
Jorge Coelho.
“Foi um desafio altamente complexo”,
conclui o investigador da UC.
Com sede em Mem Martins (Sintra), a
Resiquímica é uma empresa “inteiramente portuguesa”, que se dedica à produção e
comercialização de “polímeros destinados às indústrias de tintas, vernizes,
adesivos e materiais compósitos”, refere a página eletrónica da empresa.
O projeto de investigação GreenUP foi
financiado por fundos comunitários, no âmbito do QREN (Quadro de Referência
Estratégica Nacional).
domingo, 30 de outubro de 2016
* OpiniãoAMM: ‘Mem Martins? Isso é muito perigoso não é?’.
Texto Hugo Nicolau
A vila transmite uma imagem negativa, perigosa que eu penso que não se
justifica… no entanto é uma terra que por norma, só é falada na comunicação
social por temas negativos.
(Responsável/criador deste blog 'Algueirão Mem Martins')
Se há algo que me irrita, são os constantes comentários de
pessoas que não são daqui, amigos, colegas de trabalho e questionam: ‘Mem Martins? Isso é muito perigoso não é?’.
Aqui não há coisas positivas?
Existem notícias ou reportagens a salientar as qualidades da
vila? Eventos? Cultura? Desporto?
Uma terra que ao longo dos anos foi perdendo a sua vertente
‘saloia’, de zona de férias de gentes
de ‘Lisboa’ que aqui vinham respirar os frescos ares da Serra, mas soube bem receber
diversas etnias, diferentes nacionalidades, pessoas mais carenciadas. Ainda
recentemente, conheci uma sra nonagenária que reside em Lisboa e mantêm a sua
casa de férias no Algueirão…
As gestões autárquicas não souberam valorizar a ‘imagem’ de AMM, certamente dando mais
importância a outro tipo de problemas. A imagem da vila tem de ser trabalhada,
tem de ser melhorada… é importante/fundamental transformar a ‘imagem’ desta
terra, valorizando a nossa história, o nosso passado… Uma terra com uma boa
imagem, dará certamente muito mais orgulho em aqui ser residente.
Era tão bom viver numa terra onde temos orgulho de viver…
sexta-feira, 28 de outubro de 2016
[TVI24] Afinal quantos bebés desapareceram ontem em Mem Martins?
Bombeiros foram chamados duas vezes para o Casal S. José no mesmo dia. Primeiro, um bebé encontrado no patamar de um prédio e, à noite, para assistir uma mulher que se queixou que não sabia do filho.
Redação / CF
[clica reportagem TVI] http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/casal-de-sao-jose/mem-martins-os-estranhos-casos-do-bebe-abandonado-e-da-mae-que-perdeu-o-bebe
[clica reportagem TVI] http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/casal-de-sao-jose/mem-martins-os-estranhos-casos-do-bebe-abandonado-e-da-mae-que-perdeu-o-bebe
O bebé encontrado na escada de um prédio de Mem Martins foi abandonado ou raptado? Todas as hipóteses estão agora em aberto, cerca de 24 horas após ter sido dado o alerta para a criança encontrada por um morador do Casal de São José, em Mem Martins, Sintra.
Faltam várias peças neste puzzle, que começou a ser montado pelos Bombeiros do Algueirão-Mem Martins pelas 22:00 desta quarta-feira, quando foram chamados para socorrer uma senhora que se sentia mal e que dizia não saber do seu bebé. As “coincidências” não podiam ser ignoradas.
Av. Cândido de Oliveira |
Ora, “a senhora correspondia à descrição da pessoa que deixou a criança” horas antes, na escada de um prédio, a pouca distância dali, pelo que, face às “coincidências”, a “equipa optou por chamar a polícia”, como explicou Joaquim Leonardo, Comandante dos Bombeiros do Algueirão-Mem Martins.
O Comandante frisou que os bombeiros “não sabem” se a mulher levada para o hospital, na noite desta quarta-feira, é a mãe do bebé.
A mulher foi transportada para o Hospital de Cascais, para onde o mesmo corpo de bombeiros levara o bebé.
“Pelas 14:00 de ontem [quarta-feira] recebemos uma chamada para uma criança abandonada que teria entre um e dois meses. Já se encontrava lá no local a polícia e fizemos o transporte da criança para o hospital”, declarou Joaquim Leonardo.
O Comandante acrescentou à TVI que o bebé estava “bem” e “não tinha sinais de maus-tratos”. Manuela Nunes, do café próximo do prédio em que a criança foi encontrada, afirmou que o menino estava “limpinho” e “estimadinho”.
A dona do café do Casal de São José contou à TVI como tudo aconteceu. O vizinho Joaquim entrou no prédio ao mesmo tempo que uma mulher com um carrinho de bebé. Não a conheceu, mas pensou que ela ia visitar alguns dos seus vizinhos. Já da janela, viu a mesma mulher sair, pouco depois, já sem o bebé e foi quando ouviu “chorar”.
“Clinicamente, a criança está bem. O caso já foi sinalizado e entregue às entidades competentes", disse fonte do Hospital de Cascais, esta quinta-feira, à TVI24.
A investigação está a cargo da Polícia de Segurança Pública, que tenta agora juntar as peças que faltam do puzzle. Falta perceber se estamos perante um caso de exposição ao abandono ou de um rapto. Fonte da PSP confirmou que uma mulher foi identificada “mais tarde”.
domingo, 23 de outubro de 2016
* OpiniãoAMM: O Centro de Saúde
Texto Hugo Nicolau
(Responsável/criador deste blog 'Algueirão Mem Martins')
Por Algueirão Mem Martins, um tema quase constante entre a
população, já com alguns anos é referente ao Centro de Saúde da Estrada de Mem
Martins, que efectivamente ficou parado no tempo, implantado num edifício de
habitação com muitas adaptações.
É evidente que a Vila merece melhores instalações, no
entanto, o prometido Centro de Saúde na Antiga Fabrica da Messa, no bairro da Eiras, será uma boa
solução??? Numa extremidade da Freguesia? Descentralizando mais um serviço do
centro da freguesia?
E as pessoas da outra extremidade da freguesia, numa vila
onde é claramente visível o envelhecimento da população? Os transportes públicos
não são de grande qualidade. E a Câmara Municipal investe na requalificação da Av.
Chaby Pinheiro e zonas envolvente para depois afastar os serviços? Incentivando a desertificação da zona típica do comercio tradicional e dando origem a uma zona mais insegura?
Pior que a desadequação do edifício à sua utilidade, a
diária fila de espera pela manhã, na rua, independemente do estado do tempo, é
um triste cenário para os utentes de todas as idades deste Centro de Saúde…
E o Atrium Chaby abandonado… ali tão perto…
E o Atrium Chaby abandonado… ali tão perto…
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