Tempo em Algueirão Mem Martins
sábado, 6 de fevereiro de 2010
[Correio da Manhã] Chove dentro da esquadra da PSP de Mem Martins
domingo, 31 de janeiro de 2010
[Correio da Manhã] Assalto no Algueirão
Uma mulher foi agredida com violência por um homem quando estacionava o carro numa rua do Algueirão, Sintra. O assaltante roubou as chaves do veículo e todos os haveres à vítima, e colocou-se em fuga, vindo a ser detido pouco depois graças à rápida denúncia da mulher atacada.
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
Freguesia Vista do Céu
sábado, 16 de janeiro de 2010
Manifestação de Feirantes, em Fanares [video]
- Termina-se as feira sem existir alternativas concluídas para a sua substituição?
- Será que estes senhores se esquecem que existem várias famílias que vivem destes trabalhos?
- Será para as pessoas se desabituarem da fruta saloia, e ganharem o vicio da fruta das grandes superfícies?
Com os feirantes com quem falei, ninguém contestou a mudança, contestam isso sim a suspensão, como se podia ver nas folhas coladas nos seus veículos. Mas o ponto mais alto da minha indignação, é a falta de solidariedade politica. Ninguém dá a cara...Deixo aqui várias perguntas:
- Sr. Presidente da Junta de Freguesia, não seria o seu papel, estar ao lado dos comerciantes para lhes dar uma palavra e ajudar na resolução dos seus problemas?
- Srs políticos, acham que aquele pequeno terreno com alcatrão, sem água, sem wc's, é o espaço digno para a Futura Feiras da maior freguesia de Portugal?
- Como se sentem os habitantes da Tapada das Mercês, que vê o seu descanso incomodado com a colocação de uma Feira mesmo em frente às suas janelas?
- De que modo, será afectado o funcionamento da Escola às Quartas-feiras? Barulho? Trânsito?
- E as forças politicas da oposição? Alguém as viu? Alguém as ouviu? A feira serve só para ganhar votos e depois é esquecida?
Trata-se de mais um duro golpe no pequeno comercio, pois muitas pequenas lojas sobreviviam, com a facturação obtida às quartas e aos sábados.
Jerónimo Martins e Belmiro de Azevedo agradecem.
E será que todos já pensaram, que a falta de um espaço credível e de qualidade para a realização da nova feira, é apenas mais umas consequência de um urbanismo egoísta, de "pato bravo", sem qualquer planeamento?
Fica aqui umas pequenas imagens dos feirantes a abandonar o espaço da "Antiga Feira de Fanares" debaixo de buzinão, em direcção à Câmara de Sintra, para mostrar o seu desagrado. Assisti a palmas e incentivos de alguns habitantes de Mem Martins, que também mostravam o seu apoio e a sua indignação. Quem era alvo de todas as criticas? Os senhores doutores políticos...
Que falta de Bom Censo...
OBS: a PSP apareceu no final (2 agentes)... tudo decorreu com apenas com um carro com dois elementos da Policia Municipal, que mesmo assim abandonou o local. O caos que se criou no trânsito? Se existissem problema estaria garantida a segurança de todos? tenho duvidas... enfim.. a população está habituada...
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
Reflexão Interessante sobre Urbanismo em Algueirão - Mem Martins
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Quando acabei o secundário escolhi um curso que também envolve urbanismo porque percebi que existiam grandes necessidades nessa área como a realidade do país nos revela, especialmente aquela que se passa neste concelho e arredores. Sei que andei a estudar durante 6 anos que foram tudo menos simples e a vontade de desistir nos períodos mais amargos vinha sempre acima, mas acabei por concluir o curso. Sei que tenho de pagar cotas à Ordem, a mesma instituição que me ensinou sobre o código deontológico e sobre o respeito pelos colegas de profissão...
Lamento, mas quem projecta e autoriza vergonhas destas, certamente que não será um colega de profissão porque isso que aí está quase subverte todos os princípios e assemelha-se ao que eu chamaria de um atentado urbanístico. Alinhamentos errados, enquadramento mau, configuração defeituosa e sem grande sentido, volumes alternados e sem sentido, desrespeito pelos moradores envolventes, desrespeito pela opinião pública, falta de informação na placa que foi colocada no início da obra e não estava preenchida, excesso de densidade, falta de espaço exterior com passeios mínimos e se calhar à margem da legislação actual, e um sentido estético deficiente... não é preciso nenhum tipo de formação específica para se poder perceber o que está a ser feito de errado. Mas pelos vistos a autarquia continua a pensar que o povo é estúpido. Pelas decisões e interesses de um par de dezenas de interessados e beneficiados com este tipo de obras, paga a população de uma freguesia que está cada vez mais destruída e sem qualquer tipo de sinais de melhora.
Estes recentes acontecimentos cada vez mais me fazem querer ir viver para outro lugar, longe desta vergonha, porque durante 3 décadas o elevado nível de corrupção continua a ser imenso e apesar da evolução tecnológica que decorreu no mesmo período já percebemos que a mentalidade dos construtores e dos políticos continua estagnada e corrompível. Ou isso, ou eu andei durante muitos anos e continuo a andar enganado a pensar que no curso que escolhi aprendi coisas úteis e que faziam falta..."
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
[Público] Cidade sim ou não??
A lista das vilas que não aspiram a ser cidade poderia ainda incluir a maior vila de Portugal, Algueirão-Mem Martins, mas neste caso a recusa não se deve a uma filosofia de vida. É mais a dura realidade dos factos que se mete no caminho.
"Gostaria
de poder pensar a cidade de Algueirão-Mem Martins", assume Manuel do Cabo,
presidente da junta desta freguesia do concelho de Sintra, "mas não existe
uma cidade sem pavilhão gimnodesportivo, um complexo polidesportivo, um centro de
saúde que não seja num prédio de habitação com seis andares (onde as pessoas
com deficiência são atendidas à porta), sem um centro dia ou um lar público,
sem piscinas (há uma para 120.000 habitantes), sem creches públicas, sem um
parque ou jardim digno desse nome". "Nada disso existe na minha
freguesia. Os construtores não deixaram espaços disponíveis para outra coisa
que não fosse habitação. E a culpa é da câmara municipal, que autorizou que se
construísse mesmo por cima das ribeiras..."
O desabafo
de Manuel do Cabo vai longo, mas toca em quase todos os pontos sensíveis da
questão. A noção que temos de cidade é a de um centro, um pólo aglutinador de
actividades e pessoas e gerador de progresso regional. Mas o mapa português do
século XXI mostra uma realidade bem diferente: muitas das nossas cidades são
apenas subúrbios onde muita gente dorme. Faz sentido serem cidades?
À luz da
lei, faz. O diploma de Junho de 1982 indica um critério demográfico (mais de
8000 eleitores em aglomerado populacional contínuo) e enuncia um conjunto de
outros requisitos: instalações hospitalares com serviço de permanência;
farmácias; corporações de bombeiros; casa de espectáculos e centro cultural;
museu e biblioteca; instalações de hotelaria; estabelecimento de ensino
preparatório e secundário; estabelecimento de ensino pré-primário e
infantários; transportes públicos, urbanos e suburbanos; parques ou jardins
público. As povoações que possuam, pelo menos, metade destes equipamentos podem
aspirar a ser cidade - estatuto que é concedido pela Assembleia da República.
https://www.publico.pt/2010/01/10/jornal/cidade-nao-obrigado-18530849