Hoje assisti a algo que me indignou, a manifestação dos Feirantes em Fanares.
Se é óbvio para toda a gente, que as feiras de Fanares e da Capela não servem a ninguém, pela total ausência de condições, também me parece óbvio, que só deveriam de acabar, quando existisse um espaço alternativo concluído. Estarei errado?
Na foto abaixo, é possível ver o orgulho politico, com a solução encontrada na Tapada das Mercês...
O pior, é que este orgulho apenas criou problemas e contestação.
- Termina-se as feira sem existir alternativas concluídas para a sua substituição?
- Será que estes senhores se esquecem que existem várias famílias que vivem destes trabalhos?
- Será para as pessoas se desabituarem da fruta saloia, e ganharem o vicio da fruta das grandes superfícies?
Com os feirantes com quem falei, ninguém contestou a mudança, contestam isso sim a suspensão, como se podia ver nas folhas coladas nos seus veículos. Mas o ponto mais alto da minha indignação, é a falta de solidariedade politica. Ninguém dá a cara...Deixo aqui várias perguntas:
- Sr. Presidente da Junta de Freguesia, não seria o seu papel, estar ao lado dos comerciantes para lhes dar uma palavra e ajudar na resolução dos seus problemas?
- Srs políticos, acham que aquele pequeno terreno com alcatrão, sem água, sem wc's, é o espaço digno para a Futura Feiras da maior freguesia de Portugal?
- Como se sentem os habitantes da Tapada das Mercês, que vê o seu descanso incomodado com a colocação de uma Feira mesmo em frente às suas janelas?
- De que modo, será afectado o funcionamento da Escola às Quartas-feiras? Barulho? Trânsito?
- E as forças politicas da oposição? Alguém as viu? Alguém as ouviu? A feira serve só para ganhar votos e depois é esquecida?
Trata-se de mais um duro golpe no pequeno comercio, pois muitas pequenas lojas sobreviviam, com a facturação obtida às quartas e aos sábados.
Jerónimo Martins e Belmiro de Azevedo agradecem.
E será que todos já pensaram, que a falta de um espaço credível e de qualidade para a realização da nova feira, é apenas mais umas consequência de um urbanismo egoísta, de "pato bravo", sem qualquer planeamento?
Fica aqui umas pequenas imagens dos feirantes a abandonar o espaço da "Antiga Feira de Fanares" debaixo de buzinão, em direcção à Câmara de Sintra, para mostrar o seu desagrado. Assisti a palmas e incentivos de alguns habitantes de Mem Martins, que também mostravam o seu apoio e a sua indignação. Quem era alvo de todas as criticas? Os senhores doutores políticos...
Que falta de Bom Censo...
OBS: a PSP apareceu no final (2 agentes)... tudo decorreu com apenas com um carro com dois elementos da Policia Municipal, que mesmo assim abandonou o local. O caos que se criou no trânsito? Se existissem problema estaria garantida a segurança de todos? tenho duvidas... enfim.. a população está habituada...
- Termina-se as feira sem existir alternativas concluídas para a sua substituição?
- Será que estes senhores se esquecem que existem várias famílias que vivem destes trabalhos?
- Será para as pessoas se desabituarem da fruta saloia, e ganharem o vicio da fruta das grandes superfícies?
Com os feirantes com quem falei, ninguém contestou a mudança, contestam isso sim a suspensão, como se podia ver nas folhas coladas nos seus veículos. Mas o ponto mais alto da minha indignação, é a falta de solidariedade politica. Ninguém dá a cara...Deixo aqui várias perguntas:
- Sr. Presidente da Junta de Freguesia, não seria o seu papel, estar ao lado dos comerciantes para lhes dar uma palavra e ajudar na resolução dos seus problemas?
- Srs políticos, acham que aquele pequeno terreno com alcatrão, sem água, sem wc's, é o espaço digno para a Futura Feiras da maior freguesia de Portugal?
- Como se sentem os habitantes da Tapada das Mercês, que vê o seu descanso incomodado com a colocação de uma Feira mesmo em frente às suas janelas?
- De que modo, será afectado o funcionamento da Escola às Quartas-feiras? Barulho? Trânsito?
- E as forças politicas da oposição? Alguém as viu? Alguém as ouviu? A feira serve só para ganhar votos e depois é esquecida?
Trata-se de mais um duro golpe no pequeno comercio, pois muitas pequenas lojas sobreviviam, com a facturação obtida às quartas e aos sábados.
Jerónimo Martins e Belmiro de Azevedo agradecem.
E será que todos já pensaram, que a falta de um espaço credível e de qualidade para a realização da nova feira, é apenas mais umas consequência de um urbanismo egoísta, de "pato bravo", sem qualquer planeamento?
Fica aqui umas pequenas imagens dos feirantes a abandonar o espaço da "Antiga Feira de Fanares" debaixo de buzinão, em direcção à Câmara de Sintra, para mostrar o seu desagrado. Assisti a palmas e incentivos de alguns habitantes de Mem Martins, que também mostravam o seu apoio e a sua indignação. Quem era alvo de todas as criticas? Os senhores doutores políticos...
Que falta de Bom Censo...
OBS: a PSP apareceu no final (2 agentes)... tudo decorreu com apenas com um carro com dois elementos da Policia Municipal, que mesmo assim abandonou o local. O caos que se criou no trânsito? Se existissem problema estaria garantida a segurança de todos? tenho duvidas... enfim.. a população está habituada...
Duas ou três notas acerca deste assunto:
ResponderEliminar-A foto do orgulho politico como diz, e diz bem, é de Maio de 2009. Foi o início das obras do novo local das feiras de Fanares e Capela. Depois de grandes estudos e avaliações decidiu-se mover para ali os referidos eventos. Depois passou o resto da Primavera, o Verão, o Outono, veio o Inverno e nada. As obras (complicadíssimas concerteza!) ainda não estão terminadas...
-Ninguém sabe ao certo se todos os feirantes cabem no novo espaço, mas dizem que não. Se calhar os legalizados cabem mas somando os vendedores de material contrafeito, dos DVD's e CD's piratas o espaço torna-se apertado.
-Consta que enquanto o novo espaço não estiver concluído vão permitir por mais 30 dias a realização das feiras nos anteriores locais. Note-se que ambas as feira estão ilegais desde Agosto de 2009...
-No meio disto tudo os menos culpados são os feirantes legais e os moradores das zonas de Fanares e Capela que provavelmente terão de suportar as feiras á porta de casa durante mais 30 dias, ou 45, ou 60, ou 90... enfim, logo se vê...
-É assim o trabalho da nossa Junta e Câmara... Incapacidade total... Só faltam 3 anos e meio para novas eleições... Aguentemos-nos!
Sr Presidente da Junta de Freguesia
ResponderEliminarnão é meu custume dizer o que é do vizinho é que é bom, mas aqui vai.
Era de bom grado que o Sr arranja-se um tempinho e se desloca-se a São Domingos de Rana e visse o exemplo que aquela Freguesia fez.
Arranjou um espaço que por sinal e grande, fez instalações sanitárias, alterou o espaço que ficou bastante agradavel e alterou os problemas que eram semelhantes aos desta Freguesia, ou seja deram condições aos feirantes.
Para melhor localizar tal espaço, entre na A5 de Cascais para Lisboa e antes das portagens de Carcavelos vera a resolução de todos os seus problemas.
Tenha coragem como autarca e agarre o problema das feiras como deve ser, pois concerteza ainda havera terrenos publicos nesta freguesia para resolver duma vez por todas o problema das feiras e não criar novos problemas, pois reposisiona-la na Tapada e so adiar e criar outro problema.
Cs4cap é verdade. O mercado de Tires/São Domingos de Rana é uma grande obra em que tive o prazer de participar... pena não existir competência espalhada em todo pais
ResponderEliminarEncontrei este blog meio por obra do acaso em busca da data do fim da passagem de nível na estação de mem-martins. Dei uma leitura agora a esta história.
ResponderEliminarEsta história do fim das feiras por aqui é uma vergonha, e a mesma vergonha foi o fim das festas de Mem-Martins na área da capela.
Moro aqui desde que nasci, as festas sempre ali se realizaram, e são os moradores dos novos e últimos prédios ali a serem construídos a reclamarem do barulho da festa.
O resultado foi basicamente o fim das festas de Mem-Martins.
Antigamente, durante quinze dias a noite era preenchida com bastante gente e ao fim de semana com a procissão, com as cavacadas, reuniam-se ali as famílias da freguesia.
Hoje em dia o que sobra?
As praças são mais ou menos a mesma coisa. Francamente julgo que é coisa que com o tempo acabaria por se extinguir por si própria. Antigamente era uma passagem muito comum, sobretudo aos sábados, hoje em dia os mais jovens preferem ir ao hipermercado. No entanto, enquanto tivesse vida por si próprio, julgo que não deveriam acabar.
Sou totalmente a favor do progresso. Mas há coisas que é preciso manter para manter a ligação de gerações.