Na maioria dos espaços encerrados, a reabertura limita-se a lojas chinesas ou lojas de compra de ouro.
Na Rua de Fanares cada vez menos existem referencias comerciais relevantes, registando o recente encerramento do "Supermercado Caroço"
Na Rua da Azenha, o número de lojas encerradas já deve superar o número de lojas em funcionamento, registando também o encerramento de outra referencia no comercio da vila, a "Florista Mariazinha".
A crise será certamente a grande alavanca para estes encerramentos, onde podemos também acrescentar as elevadas rendas do comercio em Mem Martins, a abertura do Fórum Sintra e provavelmente a falta de uma associação comercial forte, que consiga atrair pessoas ao pequeno comercio.
E assim, a este ritmo... as ruas de Mem Martins caminham para a desertificação... sem pontos de interesse, limitando-se às pessoas que se dirigem a passo acelerado para o comboio, ou a alguns idosos que deambulam pelas ruas face a ausência de um jardim central ou um pequeno espaço onde possam conviver...
Como será o futuro???
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É com grande mágoa que vejo o comercio de Algueirão Mem-Martins desaparecer, o tradicional e o outro, o tradicional porque não mudou nem se adaptou a novas exigências dos consumidores. O outro comércio, o de massas e de grande movimento, porque falhando as metas de vendas não esperam e fecham. Imaginem que fecha o Pingo Doce do centro de Mem-Martins, já faltou mais, onde é que as pessoas vão fazer as compras? Ao Pingo Doce do Forum?
ResponderEliminarAs lojas chinesas, vendem tudo menos comida e não dão vida à rua, mas também não fazem mau ambiente. Mas também podem começar a fechar.
As farmácia, até estas começam a fechar, depois do deboche de lucros e exclusividade nos produtos vendidos, agora perdem clientes como nunca. Quem estiver doente e precisar de medicamentos, ou tem carro ou tem carro.
Os restaurantes, o Pizza fechou? Parece.
A zona da estação, este é um grande momento para refazer e reabilitar o centro de Algueirão Mem-Martins e a estação, mas como não há dinheiro, fica como está.
A associação de comerciantes... Não serve para nada.
O futuro, não parece nem será risonho. Há cada vez menos população jovem no centro, as escolas primárias têm muito menos alunos. A nossa cidade parece um aglomerado de cidadãos de meia idade e reformados, até nos transportes públicos se vê pouca ou nenhuma gente nova.
Com a economia destruída não se vai longe.
O nosso 1º ministro viveu em Mem-Martins durante uns anos, podia ajudar a nossa terra... "Quem odeia os seus não ajuda ninguém, nem a si próprio."
Isto não vai lá tão depressa. Nem muito devagar. Muito tempo teremos de aguardar.
António Fernandes
A continuar assim é que a freguesia se torna mesmo um dormitório...
ResponderEliminarSandra