Tenho vindo a intervir regularmente sobre AMM e não podia deixar de o fazer agora, porque essa é a minha intervenção social, esse é o meu espaço de serviço pública, é nesta Freguesia que cumpro o meu papel social.
O
passado ensinou-me a perceber o que não quero mais, como ainda a entender um
pouco melhor como fazer o caminho.
AMM é
nesta altura um aglomerado de pessoas que não entende o espaço em que habita ou
coabita, que mora somente, também num aglomerado de casas desordenado, feio,
que pouco ajuda a fazer o caminho da vida, porque não tem outra solução.
Solução economicamente condizente com os seus ganhos e anseios. É um procurar
de felicidade que nunca acontece, que faz desesperar, que faz doer e nos
transforma.
Mas é
preciso que comecem a viver, porque de certeza que irão encontrar um outro
sentido para vida e, necessariamente, para a “terra” que os acolheu, ajudando a
transformá-lo na tal comunidade em que todos temos necessidade de nos rever.
É
possível ter uma comunidade em AMM, ou um conjunto de comunidades, estou certo,
com um vetor comum: a Freguesia. Temos que lutar por essa realidade, que vai
demorar algum tempo, mas irá acontecer de certeza, haja vontade de todos.
Lutar,
primeiro com nós próprios, de forma a entendermos realmente o papel de cada um
deve ter obrigatoriamente, porque nada aparece por acaso, porque somos nós o
motor da vida e, incontornavelmente, da comunidade. Sermos ativos nos clubes
existentes, nas comissões de bairro, nas organizações das festas comunitárias,
nas Assembleias de Freguesia, nas comunidades religiosas, nos grupos que vão
aparecendo um pouco por toda este espaço, grande, para ter força, para ser
também entendido na sua força, justa, ambiciosa, interessada, consciente.
Esta luta não é mais que a nossa vontade de
construir a vida, a nossa vida social, porque é essa a nossa missão, é essa a
nossa obrigação.
e….. “Tentem deixar este mundo um pouco
melhor que o encontraram (BP)”.
Felicidades
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