Tempo em Algueirão Mem Martins

terça-feira, 15 de outubro de 2019

[Rimas e Batidas] Se é para ir, os Instinto 26 vão juntos



Podem até estar a passar despercebidos nos principais orgãos de comunicação portugueses, mas o grande hit nacional deste Verão pertence-lhes. Falamos no cristalino “Sentimento Safari”, a canção que consagrou a voz de Julinho KSD, defensor das cores dos Instinto 26, enquanto uma das maiores certezas para o presente e futuro da nossa — cada vez mais plural — cena musical urbana.
E embora o foco recaia sobre o cantor do Casal de S. José, Mem Martins, o grupo torna-se ainda mais valioso como um todo, ele próprio uma projecção traçada a régua e esquadro das mais importantes ramificações às quais o hip hop se tem estendido nos últimos tempos. Se em “Sentimento Safari” está patente a veia afro que move Julinho — que já havia sido notada em “Hoji en sa tá vivi” e vincada mais recentemente em “Vivi Good”, este último já com dois dos seus colegas de estúdio à boleia da ginga — cabem também neste caldeirão os ritmos que fazem ruir qualquer alicerce dentro das grandes cidades e suas periferias como o trap e o drill norte-americanos que Londres tem ajudado a reformular: apesar de não representarem ainda parte significativa do sucesso comercial dos Instinto 26, as indicações dadas por Kibow e Trista — em “007” e “Concorrência”, respectivamente — permitem-nos olhar sorridentes para o futuro também nesse capítulo. E não esquecemos neste quadro Yuran, que ainda à falta de um tema a solo acompanha com destreza os seus pares quando chamado a prestar serviço, seja qual for terreno.
Por tudo isto, já se previa que a crew que está a colocar 2725 novamente no mapa estivesse destinada a voos maiores. Recentemente anunciaram uma ligação à Sony Music Portugal, os concertos vão de vento em popa e toda a estrutura que segura o quarteto continua a ser afinada, tendo Fumaxa sido uma das últimas “contratações” dos Instinto 26. Após dois anos de uma história que tem sido escrita com vários singles, arquitectados com base em instrumentais vindos de fora do seu circulo de criativos, o grupo está agora a trabalhar nos primeiros originais, com o EP de apresentação previsto para “atacar” o mercado em breve.


Vocês gerem a página do colectivo Instinto 26 no YouTube há cerca de dois anos mas eu nunca encontrei pegadas vossas a solo que tenham sido deixadas antes disso. Como é que começa a vossa ligação à música?
[Julinho KSD] Antes de haver os Instinto 26 já havia os Xpolituz, que era o Yuran, o Trista e uns quantos membros. Eu e o Kibow ainda não cantávamos. Eu não os conhecia ainda, só conhecia as músicas. Depois com o tempo fomos jogando à bola, ali no Montelavar, conheci-os e eles trouxeram-me aqui. Comecei a cantar com eles e tal. Fizemos um grupo e depois como o outro grupo já tinha acabado — também era muito difícil dizer “Xpolituz” — formámos os Instinto 26 nós os quatro. Depois entrou outro membro mas saiu, durou pouco tempo, e continuámos nós os quatro. E estamos aqui na via [risos].
Vocês os quatro dão a cara nos vídeos, mas existem mais pessoas a trabalhar nos bastidores com vocês, estou certo? Presumo que haja produtores, malta que vos ajuda a trabalhar os vídeos… Qual é a verdadeira dimensão da vossa equipa?
[Julinho KSD] Não te sei dizer ao certo quantos é que somos.
[Kibow] Somos bués.
[Julinho KSD] Somos para aí por volta de uns 15/16, todos membros dos Instinto 26, só que somos nós os cantores. No meio do grupo temos managers, road managers, produtores, beatmakers, temos tudo. Agora estamos a formar uma equipa e aver no que é que dá.
Nos vossos temas vocês identificam sempre o nome dos cantores envolvidos mas nunca taggam os produtores dos beats. As músicas são totalmente originais?
[Julinho KSD] Não. Agora é que vão começar a ser originais.
[Kibow] O que virá daqui para a frente é que sim.
[Julinho KSD] A equipa foi formada já há algum tempo mas só agora é que tivemos forma de o fazer.
E quem são esses produtores que integram a vossa equipa? É malta que também está a dar os primeiros passos, como vocês, ou há também alguém com mais experiência no meio?
[Julinho KSD] O nosso filmmaker é o Carvalho, que é quem faz os videoclipes, etc. Depois temos o Fumaxa, que é o nosso produtor de beats, mais o Migz. Dos produtores vamos utilizando o Migz para a gravação de voz e vamos mandando para o Janga para fazer a masterização. De resto estamos a continuar a formar a equipa, [entre] actuações, etc. E é isso.
De onde vem a escolha do nome Instinto 26?
[Trista] “Instinto” vem do nosso instinto. Achámos que era uma palavra engraçada. E “26” porque uma vez eu e o Julinho contámos as nossas rastas e por acaso temos 26 os dois. E ya, achámos engraçado. Ficou 26.
[Julinho KSD] Coincidência!
Acaba também por haver aí uma certa ligação ao futebol. “Instinto 26” é algo que facilmente pode caber nas costas de um equipamento.
[Trista] E vão ver.
[Julinho KSD] Já temos até.
Vocês quando surgiram em cena estiveram associados a duas labels: a Zoomúsica e a BdG Records. Isto foram projectos também criados por vocês ou eram estruturas que já existiam e que vos ajudaram a direccionar a vossa cena?
[Kibow] A Zoomúsica é o espaço onde nos encontramos agora. Foi um espaço que, juntamente com o Tristany, o irmão mais velho dele [do Trista], e os pais dele, que conceberam este espaço. Após eles construírem este espaço, eles os dois [Trista e Yuran] decidiram, por brincadeira, vir cá, começaram a vir cá, criaram os Xpolituz — o grupo que anteriormente tínhamos falado — e depois começámos a vir cá todos e isto já era o Zoomúsica. Já era uma palavra que nós utilizávamos. “Não sei quê, vamos ao Zoo”. [Identificávamos] Zoomúsica no YouTube quando gravávamos na Zoomúsica. Essa é a explicação de Zoomúsica. A BdG foi uma editora com a qual nós fizemos um contrato, assinámos com eles, estivémos um “x” tempo com eles, e pronto. Terminámos o contrato, cada um seguiu o seu caminho e está tudo bem.
Então este sítio onde estamos, a Zoomúsica, é onde vocês gravam e ensaiam?
[Julinho KSD] Gravávamos. Este aqui é o nosso estúdio anterior, onde nós gravávamos as coisas. Nós agora estamos noutro espaço, que é concebido pelo Joaquim, etc. Outros estúdios. Este foi onde nós começámos mesmo. Nós damos valor a isto aqui porque foi o nosso começo.

Sendo que são quatro membros e até abrangem vários registos diferentes, do drill ao afrotrap, também com músicas a solo à mistura, como é que funciona a vossa dinâmica dentro de estúdio? É um trabalho, de certa forma, mais individual e de maior liberdade ou pensam sempre como um todo?
[Julinho KSD] Depende. Nós à noite estamos juntos. Se surge um instrumental, amanhã o Trista já tem a letra, o Yuran já tem a letra… É assim. Chegamos no estúdio, estamos aqui todos parados outra vez, metem um instrumental, gostamos, fazemos todos aqui no estúdio. Independentemente do sítio, simplesmente só gostamos da música e fazemos.
E como é que lidam com a distinção de sonoridades? É uma coisa pensada ou é sempre algo que surge com naturalidade? Acima de tudo, como é que vocês próprios se identificam?
[Julinho KSD] Nós não nos identificamos com nenhum desses tipos. Simplesmente só vamos fazendo acontecer. Nós somos artistas e vamos-nos habituando e adaptando ao instrumental.
E o que é que vos inspirou durante todo este processo?
[Julinho KSD] A mim, as minhas origens. Tem ali um típico beat afro, afrotrap, dancehall… Vem de África, pronto. Eu adaptei-me a isso e gosto disso. Os rapazes eu sinto que eles são mais internacionais. Esse aqui [o Kibow] é maluco pelo trap inglês, drill, etc.
[Kibow] Ya. Londres é a cena.
Sim, eu a ti vejo-te mais ligado ao drill. O Trista também.
[Kibow] Até aos meus 15/16 anos eu só ouvia rap old school e Força Suprema. Rap old school americano e Força Suprema. Mais nada. Só ouvia isso. Depois comecei a crescer, comecei a ficar mais velho e a ouvir mais coisas. Abri o meu leque das coisas que eu ouvia. A minha influência é Força Suprema, rap old school e depois o que eu comecei a ouvir quando comecei a ser mais velho, que era aquele rap americano mais recente, mais new school. Depois o drill inglês, por aí. Eles vão dizer as [influências] deles mas o grupo funciona um bocado à base disso. Nós gostamos de tudo.
Metem tudo num caldeirão.
[Kibow] Ya. Juntamos tudo e fazemos acontecer alguma coisa.
Vocês tiveram recentemente um ponto de viragem com o “Sentimento Safari”. Como é que vocês analisam o que tinham antes e o que veio depois disso?
[Julinho KSD] Estávamos a sentir mais ou menos que ia acontecer isso. Tinha de acabar por acontecer. Nós já tínhamos trabalhado muito para isso. Portanto em algum momento tinha de chegar. Foi no “Sentimento Safari”, mas já tinha sentido que tinha vindo no “Foreign Car”. Era só um cheirinho para o people ouvir. Depois o people ficou com entusiasmo a ouvir quando saiu e foram ouvir. E agora vão continuar a ouvir.
Como se trata de um tema teu a solo, que tipo de feedback é que recebeste?
[Julinho KSD] Foi um grande feedback mesmo. Feedback muito positivo.
De norte a sul do país, imagino.
[Julinho KSD] De norte a sul. Nós agora estamos a viajar de norte a sul e acho que é mesmo pelos seis milhões [de visualizações] que estamos ali. Estamos a dar certo, pelo nosso trabalho, temos aqui a nossa equipa formada. Onde eu for, eles estão comigo. Onde eles forem, eu estou com eles.
Dado terem um catálogo ainda tão curto, como é que é chegarem ao momento do concerto em que tocam o “Sentimento Safari” e têm toda a gente da plateia a cantar a letra do início ao fim com vocês?
[Julinho KSD] É lindo [risos]. Ya. Não tem como. É uma cena nova, diferente, que eu nunca tinha visto. Só tinha visto através do público, a olhar tipo… Por exemplo, no ano passado eu estava no Sumol [Summer Fest], ali no público… No próximo ano estou lá eu no Sumol em cima do palco a brilhar.
E, lá está, dado ainda não terem muitas faixas, como é que funciona o vosso espectáculo ao vivo? Tocam só os temas que já sairam cá para fora ou têm sempre alguma coisa extra na vossa bagagem?
[Julinho KSD] Em termos de actuações nós já temos as músicas todas organizadas. São músicas que já saíram e as músicas que irão sair nós metemo-la ali por volta desses dias. Por exemplo, se uma música sair agora, dia 20, nós vamos cantá-la numa actuação dia 18, para dar aquela promoção. Para o people ficar “ya, a música vai sair. Essa música foi bonita”. Vamos ver.
Agora mais recentemente surgiu a vossa ligação à Sony. Eu sempre tive a ideia de que já existiam editoras grandes atrás de vocês, principalmente logo após o “Sentimento Safari”. Foi aí que começaram os primeiros contactos ou isto é realmente algo muito recente que aconteceu de um momento para o outro?
[Julinho KSD] A Sony sim. Mas nós já tínhamos propostas de outras editoras muito antes. Eram boas editoras mas nós negámos mesmo porque não nos chamaram a atenção.
E o que significa para vocês pertencer agora a um catálogo de artistas como aquele que a Sony tem?
[Julinho KSD] Significa muito. Só lá estão os grandes. Portanto estão já a considerar-nos grandes.
Presumo que estejam neste momento a cozinhar coisas novas. O que se segue em Instinto 26? Vem aí um EP, um álbum, ou planeiam continuar a trabalhar single a single?
[Yuran] Vem aí um EP, claramente. Estamos agora muito perto de lançar também um single do Julinho. Depois disso é investir em EPs também, para o people continuar a consumir. Sempre assim. Essa é a dica.
Então já estão a construir esse EP neste momento?
[Yuran] Não vamos dar assim muito quê, mas…
[Kibow] Já está a ganhar umas linhas, ya.
Tem título, já?
[Kibow] Não, não. O título é a última coisa que nós decidimos. Portanto…
Com que produtores é que estão a trabalhar para esse capítulo? Já me falaram no Fumaxa, no Migz…
[Kibow] Depois temos o Ivandro e o grupo dos amigos do Fumaxa.
O Ivandro aparece em vários dos vossos temas. É também um membro de Instinto 26?
[Kibow] Não. É nosso amigo. É dos nossos amigos mais próximos.
[Julinho KSD] Tinha uma ligação connosco antes de haver os Instinto 26 e sempre continuou. Ele já era músico. Estamos todos na mesma área, portanto porque não trabalharmos juntos?

Mural para a “Equidade na Igualdade”

Os alunos da escola Mestre Domingos Saraiva, do Algueirão, fez uma mural, em azulejos, sobre a “equidade na igualdade”.

A ação foi feita à margem do dia Internacional da Pessoa com Deficiência e teve o apoio e parceria da Junta de Freguesia de Algueirão-Mem Martins e da Infraestruturas de Portugal.

Depois de concluída a pintura dos azulejos, que contou com a participação de alunos com necessidades especiais, professores e restantes alunos da escola, foi colocada na estação da CP.

Uma ação para chamar a atenção para os problemas de integração que as pessoas com deficiência continuam a ter na sociedade.

segunda-feira, 14 de outubro de 2019

Obras para 'Pingo Doce' na Tapada das Mercês

Já se iniciaram as obras no 'Floresta Center' para instalação do Supermercado 'Pingo Doce' no espaço do antigo centro comercial, passando assim a ser o 4º espaço da marca na freguesia de Algueirão Mem Martins.



[CMTV] Predador Sexual detido em Mem Martins [video]

domingo, 13 de outubro de 2019

[JN] Deixava mulher trancada e sem comida e violava-a quando chegava

Um homem de 38 anos de idade foi detido pela PSP de Sintra por suspeita de violência doméstica sobre a sua companheira. Ficou em prisão preventiva.
O homem, com uma frequência quase diária, saía para trabalhar e deixava a mulher fechada em casa, em Mem Martins, sem dinheiro e sem alimentos. Quando chegava a casa, obrigava-a a cozinhar refeições para ele e ordenava-lhe que se sentasse a seu lado, mas não a deixava comer.
Além disso, "o agressor obrigava a vítima a dormir num colchão, no chão, sem cobertor" e, "sob ameaça com arma branca", forçava-a "a manter consigo relações sexuais".
Segundo um comunicado da PSP, com a sua conduta, o detido "provocou-lhe medo e inquietação, a coberto de um sentimento de impunidade, uma vez que os factos aconteciam no interior da residência comum".
O detido foi apresentado ao Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa Oeste, Núcleo de Sintra, para 1º Interrogatório Judicial, tendo-lhe sido decretada a medida de coação de prisão preventiva.

Cargas e Descargas na Av. Chaby Pinheiro [video]

video do caos no trânsito na Av. Chaby Pinheiro com os processos de cargas e descargas na avenida.



terça-feira, 8 de outubro de 2019

1º dias Festas Nossa Sra Natividade 2019 (video)

Algueirão Mem Martins rei dos votos nulos e brancos nas Legislativas 2019

Algueirão-Mem Martins foi a freguesia com mais votos brancos e nulos do país, nas Eleições Legislativas 2019

Nulos: 474 (1.65%) 
Brancos: 678 (2.37%) 
Não Votaram: 27.121

Algueirão Mem Martins foi a freguesia onde 'CHEGA' obteve mais votos

Com um total de 772 votos, Algueirão-Mem Martins é a freguesia portuguesa onde o Chega alcançou maior número absoluto de votos

Algueirão-Mem Martins não foi a freguesia portuguesa onde Ventura conquistou uma maior percentagem de votos. Esse marco vai para a Póvoa de São Miguel, no concelho de Moura, em Beja, onde o líder do Chega foi a terceira força mais votada, com 15,43% dos votos. Contudo, foi aquela onde o candidato obteve maior número absoluto de votos: 772 num universo de mais de 66 mil eleitores, quase o mesmo número de votos que, a nível nacional, garantiram a André Ventura a estreia no Parlamento.

excerto de noticia no site da Radio Renascença
Abaixo link da noticia completa

segunda-feira, 30 de setembro de 2019

Passeio BTT caminhada - 5out2019

A Casa do Benfica vai realizar no dia 5 de outubro de 2019, uma caminhada, um passeio de BTT e um porco no espeto para terminar. As inscrições já estão abertas e os interessados devem inscrever-se, na sede, até ao dia 2 de outubro.

Os preços são os seguintes:
Caminhada ou BTT – 1 euro para sócios e 2,5 euros para não sócios
Porco no espeto – 5 euros para sócios e 7,5 euros para não sócios
Caminhada ou BTT + porco no espeto – 6 euros para sócios e 10 euros para não sócios
 
De referir que quem participar no BTT deve usar obrigatoriamente o capacete, não se responsabilizando a Casa do Benfica pela sua não utilização.
 
A caminhada e o BTT sairão e terminarão na Casa do Benfica, sendo que a caminhada começará às 09h00 e o BTT às 09h30.



"É um orgulho": Equipa feminina de Algueirão-Mem Martins alcança primeiro lugar na prova Bombeiro de Elite

Susana Martins, Cristina Martins e Joana Barros são os nomes das três bombeiras que subiram ao pódio com o primeiro lugar na 3.ª edição da prova Bombeiro de Elite, em Braga. 

Depois de subirem os 566 degraus do Escadório do Bom Jesus do Monte, património Mundial da UNESCO, a equipa feminina dos Bombeiros Voluntários de Algueirão-Mem Martins, em Sintra, leva o primeiro lugar para casa.
"É um orgulho por levar o nome dos bombeiros de Algueirão-Mem Martins ao pódio. As expectativas foram superadas", diz Susana Martins que também conquistou o terceiro lugar do escalão Seniores 1.
A prova - que este ano contou com participações internacionais - consiste em subir toda a escadaria do Bom Jesus do Monte, no menor tempo possível, com o equipamento de incêndios urbanos vestido (pesa cerca de 25 quilos).
Joaquim Leonardo, comandante dos Bombeiros Voluntários de Algueirão-Mem Martins, afirmou ao CM estar muito satisfeito com os resultados. "Cheio de orgulho. Agora é continuar. Um excelente resultado fruto de um treino intensivo, muita disciplina e organização por parte de todos os que há quatro meses decidiram que iam participar. Houve um trabalho de todos", refere.
Joaquim António Magalhães Aires, do Batalhão dos Sapadores Bombeiros do Porto, conquistou o primeiro lugar com o tempo de 5 minutos e 26 segundos, batendo o recorde do ano passado.

domingo, 29 de setembro de 2019

Festas de Nossa Sra Natividade 2019 [video]


Algueirão-Mem Martins tem Bombeiras de Elite.


A equipa feminina dos Bombeiros Voluntários de Algueirão-Mem Martins venceu a classificação geral colectiva da sua categoria na prova Bombeiro de Elite, que hoje se disputou nas escadarias do Bom Jesus de Braga.




As Bombeiras de Algueirão - Mem Martins foram as mais rápidas a subir os 544 degraus do escadório do Bom Jesus com 25 kg de equipamento às costas.

sábado, 21 de setembro de 2019

[Hipersuper] Glovo passa a estar disponível em Sintra

A aplicação Glovo  iniciou operação em Sintra, estando agora presente em 15 cidades em Portugal.

Agualva, Algueirão, Cacém, Mem Martins, Mercês e Portela de Sintra são as localidades abrangidas pela operação no concelho de Sintra.

Os restaurantes associados à encomenda e entrega de refeições são o Burger and Company, o Kyonagi, o Mua Hito Sushi Lounge, o Justsushi, o Trieste, o Segredo do Paladar, o McDonald’s, o Pans & Company, o Pizza Hut e o KFC.
A Glovo, que iniciou em 2017 a operação em Portugal em Lisboa, cobre agora os concelhos da Amadora, Almada, Braga, Coimbra, Faro, Funchal, Gaia, Guimarães, Matosinhos, Lisboa, Oeiras, Porto, Queluz, Santo Tirso e Sintra.

quarta-feira, 18 de setembro de 2019

Oficina de Expressão Dramática


Oficinas de expressão Dramática
A Expressão dramática é cada vez mais uma ferramenta fundamental para o dia-a-dia de crianças, jovens e adultos, por essa razão a RVP Didática promove esta nova atividade de formação.

Proporciona ferramentas de auto-conhecimento, melhora a auto-estima, a segurança e permite obter várias técnicas de postura e formas de comunicar que poderão ser determinantes para o desenvolvimento pessoal.
A RVP Didática desenvolve várias actividades, desde espectáculos de teatro científico em escolas, festas de aniversários, visitas guiadas ou eventos empresariais de team building e formação. Orgulhamo-nos de anunciar o lançamento desta nova actividade do plano formativo, com o intuito de melhorar soft skills que são consideradas como pontos chave da formação de um individuo bem preparado, não só na sua vida quotidiana, como também escolar e profissional.
As aulas de expressão dramática são compostas por exercícios de entrada, pratos principais e sobremesa... Delicie-se com estes exercícios que culminarão num espectáculo de apresentação de fim de ano. Quando Segundas e quartas, a partir das 18h30 Duração 1h00 - Durante todo o período lectivo - Exceptuando interrupções escolares e feriados Contactos, informações e inscrições
geral@rvp-didatica.pt - 961498702

sexta-feira, 13 de setembro de 2019

Histórias na 1ª pessoa AMM [08]


As primeiras memórias que guardo de Mem Martins são do tempo em que acompanhava a minha avó a vender fruta, todos os sábados junto do Mercado de Fanares. O meu avô trazia todas as caixas na carrinha e eu ficava com a minha avó.

Este acontecimento semanal durou durante muitos anos, e conheci muitas pessoas e senhoras simpáticas que muitas vezes me ofereciam pequenas prendas.

Hoje vivo longe daqui, mas sempre que estou por perto adoro passar por ali, e lamento muito ver o antigo Mercado abandonado e aquela zona um pouco esquecida... ficando apenas as memórias...

(histórias contadas por pessoas que aceitaram participar 

no desafio que lancei na pagina do facebook)

Histórias na 1ª pessoa AMM [07]


As primeiras memórias que eu tenho de Mem Martins são da minha infância, quando vinha até cá com a minha avó, para um anexo da casa de uma amiga dela para fazer casca de queijadas de Sintra. Muitas vezes ficava lá a ajudar e outras vezes ia com o filha da sra da casa para a fonte dos casais para ver os lagostins.
São imagens que guardo fielmente na minha memória, e que infelizmente se foram perdendo com a evolução daquela pena aldeia que conheci.



(histórias contadas por pessoas que aceitaram participar 
no desafio que lancei na pagina do facebook)

quinta-feira, 12 de setembro de 2019

Incêndio na Tapada das Mercês

Um incêndio deflagrou esta noite junto ao Reservatório de Água dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento de Sintra, situado na Tapada das Mercês.
O alerta para o sinistro foi dado às 21h50, para as chamas que evoluíam em zona de mato , mas que agora se encontra controlado e em fase de rescaldo.
O fogo esteve próximo das instalações do Max Mat e nas traseiras da Escola Visconde Juromenha, embora nenhum dos edifícios tenham sido atingidos.




Histórias na 1ª pessoa AMM [06]


O meu pai era responsável numa instituição bancária na zona da Estefânia em Sintra, e ele todos os dias vinha da nossa casa, um apartamento em Benfica. Eu sabia que os meus pais procuravam uma casa mais perto do trabalho do meu pai, e foi assim que acabaram por comprar uma moradia na av. D. Afonso Henriques, no Algueirão.
Na altura foi um choque para mim pois fiquei a morar longe dos meus amigos, e numa escola nova. No entanto, o ambiente aqui era calmo e rapidamente fiz novos amigos. Acreditem que nunca mais quis sair daqui, hoje tenho 50 anos e adoro morar no Algueirão, um sítio calmo e de fácil acesso a tudo.

Histórias na 1ª pessoa AMM [05]


Vim para Mem Martins no final dos anos 60 pois aqui encontrei um trabalho na Construção Civil. Inicialmente era um mero servente e trabalhei em muitas construções que duram até os tempos de hoje. Tive vários patrões e por cá conheci muita gente.

Com a experiencia que adquiri e muitas horas de trabalho, comecei a fazer trabalhos como armador de ferro… e com muito orgulho hoje posso dizer que estive na construção de muitos bairros, prédios e vivendas que nasceram em Mem Martins: Santa Teresinha, Ouressa, São Carlos 2, Casal de São José…
No inicio da minha presença na freguesia vivi num pequeno anexo na Barrosa, mas graças ao meu trabalho consegui construir a vivenda da minha família, onde vivo até os dias de hoje no Algueirão…. E onde espero continuar ate aos últimos dias da minha vida.

(histórias contadas por pessoas que aceitaram participar 
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[TVI] Fanfarra dos Bombeiros de Algueirão Mem Martins

Presença da Fanfarra dos Bombeiros Voluntários de Algueirão Mem Martins, no programa 'Você na Tv' da TVI

quarta-feira, 11 de setembro de 2019

Histórias na 1ª pessoa AMM [04]


Eu vivia no Entroncamento, mas no verão, quando tinha as férias grandes, eu vinha passar sempre 15 dias à casa dos meus tios no Bairro de São Carlos em Mem Martins. Eu tinha aqui os meus amigos de verão.
Adorava quando nos juntávamos na garagem para as típicas brincadeiras de crianças e de adolescentes, mas há uma coisa que sempre marcou-me, e me lembro até aos dias de hoje. Já naquele tempo, na época de verão, ocorriam os habituais incêndios de verão, e sempre que tocava a sirene do quartel ou ouvíamos o som dos camiões aproximarem-se, corríamos todos até junto da estrada para assistir àquele momento… a passagem dos camiões em marcha de urgência.

Todos adoravam, e as questões seguintes eram sempre as mesmas: será um fogo grande? Onde será? Será mato ou uma casa?
Mas o que eu mais adorava é quando passava o antigo ‘Chevrolet’ dos bombeiros, pois era diferente, eu ficava vidrado naquela máquina. Era tipo americano, e estranhamente sonhava em ter um camião igual para mim….

O momento perfeito foi quando fui ao quartel para espreita-lo e consegui entrar dentro daquele fantástico camião, na companhia de 2 bombeiros que me mostraram todas as sua funcionalidade, e me convidaram para uma pequena volta pelas ruas de Mem Martins… e face a este meu fascínio juvenil tornei-me Bombeiro Voluntário… até hoje…

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Histórias na 1ª pessoa AMM [03]


Nasci em 1949 no Casal das Luvas no Algueirão, e ainda quando bebé fui viver com os meus pais e irmãs para o ‘Casal Palhinha’. Os donos do Casal viviam em Lisboa, na Praça do Areeiro, e vinham sempre passar as suas férias ao seu casal do Algueirão e a minha mãe cuidava do Casal na perfeição de modo a garantir não ocorrer nenhuma falha no dia da sua chegada.

A piscina da Quinta era um dos pontos de atracão para os amigos dos donos, mas que eu também utilizava com as minhas irmãs nos dias de sol, quando não aparecia ninguém no Casal.

Naquele tempo lembro-me de ir buscar Ovos, Laranjas e Queijos Frescos ao antigo Casal da Cavaleira… e era sempre bom ir ao Baile nos Recreios Desportivos do Algueirão…. Ter frequentado a Escola Primaria do Algueirão Velho com a Dona Maria e Dona Estela também traz boas memórias do antigo Algueirão.

Estava a aprender costura perto da Farmácia Rato, e certo dia, perto do Natal, pouco passava das 18h e ouvimos um forte barulho…. buhhhhhhhh ‘O que terá acontecido? O barulho veio da direcção do ‘Casal de Ouressa’, e começamos a perguntar às pessoas que passavam na rua se sabiam o que tinha acontecido… mas ninguém dizia nada, mas havia muita agitação nas pessoas e alguém gritou: “o comboio tinha acabado de passar….” Pois e embateu numa locomotiva de mercadorias…. E todos corremos até ao local do acidente.

(histórias contadas por pessoas que aceitaram participar 

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terça-feira, 10 de setembro de 2019

Histórias na 1ª pessoa AMM [02]


Vim viver para Mem Martins nos anos 80, quando estava a ser construída a Urbanização do Pinhal, e ali comprei o apartamento onde vivi durante 20 e tal anos. Àquela urbanização também chamava a ‘Urbanização da Beirobra’, mas a compra daquele apartamento tinha como objectivo ficar mais perto do meu trabalho, pois eu trabalhava numa grande fábrica de confecções junto à estação da CP no Cacém. Eu acabava de trocar Pêro Pinheiro por Mem Martins.

Uma mulher sozinha acabava de comprar a sua casa, e deixar uma zona mais rural para vir viver para uma zona muito mais citadina. Foram anos muito bons, onde sempre se senti segura.

A rotina era simples, e todos os dias antes de apanhar o comboio em direcção ao meu trabalho, parava no ‘Granada’ para o café da manhã. Confesso que adorava todos os sábados ir às compras ao Mercado de Fanares, era algo que não podia faltar todas as semanas. E eu adorava convidar as minhas amigas de infância para uma boa sessão de cinema no Chaby.

Passados muitos anos acabei por regressar às minhas origens, e hoje vivo novamente em Pêro Pinheiro, mas recordo com alegria os tempos que vivi em Mem Martins.

(histórias contadas por pessoas que aceitaram participar 

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Histórias na 1ª pessoa AMM [01]


Sempre vivi em Mem Martins, toda a minha vida foi aqui, primária, ciclo preparatório, secundário, e trabalho. Aqui brinquei, namorei e casei, nesta vila da qual sempre tive orgulho em viver. Uma vila quase auto-suficiente, pois aqui temos quase tudo…. Só lamento a falta de um bom jardim, com qualidade para uns bons momentos de lazer.

Lembro-me de jogar futebol com os meus amigos da praceta, em que as balizas eram apenas duas pedras, e de ir ao Centro Comercial Drugs para comprar jogos do ZX Spetrum. Os meus pais trabalhavam na Messa, e foi graças a esse trabalho que eles vieram para aqui viver.

Mas o encerramento daquela fábrica foi um grande desgosto para os meus pais, e criou grandes dificuldades familiares, e tornou a nossa vida muito difícil, de tal forma que tive de deixar a escola e procurar um trabalho.
E tantos anos depois, confesso que ainda me custa passar junto das ruínas daquela fábrica, e recordar-me de todas as histórias que eles me contavam.

(histórias contadas por pessoas que aceitaram participar 
no desafio que lancei na pagina do facebook)


segunda-feira, 2 de setembro de 2019

[Radio Comercial] Câmara de Sintra vai ter plano de intervenção para combater criminalidade

A autarquia pretende prevenir a delinquência juvenil, reduzir as vulnerabilidades sociais e promover a cidadania e a igualdade de género.


A Câmara Municipal de Sintra, no distrito de Lisboa, e o Governo apresentam hoje um plano de intervenção local para prevenir a delinquência juvenil, reduzir a criminalidade e promover a cidadania e igualdade de género.
Este plano de intervenção insere-se no Contrato Local de Segurança (CLS) do concelho de Sintra, segundo refere a autarquia, em comunicado.
A nota refere que o plano de intervenção do CLS irá incidir nos bairros do Pendão (Queluz e Belas), Casal de São José (Algueirão Mem Martins), Tapada das Mercês (Algueirão Mem Martins) e nas áreas circundantes às estações da CP de Agualva-Cacém, Monte Abraão e Rinchoa.
Os objetivos desta intervenção, explica a Câmara de Sintra, são prevenir a delinquência juvenil, reduzir as vulnerabilidades sociais e promover a cidadania e a igualdade de género.
A cerimónia de apresentação do CLS de Sintra será presidida pela secretária de Estado Adjunta e da Administração Interna, Isabel Oneto.

sábado, 17 de agosto de 2019