Tempo em Algueirão Mem Martins

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Reflexão Interessante sobre Urbanismo em Algueirão - Mem Martins

Já este mês, neste Blog, questionei o Edifício que se encontra em construção, junto da estação do Algueirão, em frente à Farmácia Rato, e recebi um comentário muito interessante às minhas opiniões e observações. Trata-se de alguém que eu não conheço, que assina sempre como Pedro, e deixa sempre uma opinião muito válida, sobre os temas que eu lanço... Não sei de quem se trata, mas o mais importante é o debate de ideias. Vou deixar de seguida por completo o último comentário que recebi, pois acho que se trata de uma boa reflexão sobre o urbanismo na freguesia, e desde já o meu obrigado pela participação inteligente.


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"Eu sou arquitecto urbanista, um de algumas centenas que se formou naquele ano. Moro na freguesia e passo ao pé desse novo "edifício" praticamente todos os dias. E fico sinceramente escandalizado quando vejo a pouca vergonha que se constrói e ainda por mais quando leio o comentário da Paula sobre o edifício da Rato ser demolido. Como é possível, eu não sei. Sei que durante a infância decidi que queria ser arquitecto, logo na primária, devido ao gosto por desenhar.

Quando acabei o secundário escolhi um curso que também envolve urbanismo porque percebi que existiam grandes necessidades nessa área como a realidade do país nos revela, especialmente aquela que se passa neste concelho e arredores. Sei que andei a estudar durante 6 anos que foram tudo menos simples e a vontade de desistir nos períodos mais amargos vinha sempre acima, mas acabei por concluir o curso. Sei que tenho de pagar cotas à Ordem, a mesma instituição que me ensinou sobre o código deontológico e sobre o respeito pelos colegas de profissão...

Lamento, mas quem projecta e autoriza vergonhas destas, certamente que não será um colega de profissão porque isso que aí está quase subverte todos os princípios e assemelha-se ao que eu chamaria de um atentado urbanístico. Alinhamentos errados, enquadramento mau, configuração defeituosa e sem grande sentido, volumes alternados e sem sentido, desrespeito pelos moradores envolventes, desrespeito pela opinião pública, falta de informação na placa que foi colocada no início da obra e não estava preenchida, excesso de densidade, falta de espaço exterior com passeios mínimos e se calhar à margem da legislação actual, e um sentido estético deficiente... não é preciso nenhum tipo de formação específica para se poder perceber o que está a ser feito de errado. Mas pelos vistos a autarquia continua a pensar que o povo é estúpido. Pelas decisões e interesses de um par de dezenas de interessados e beneficiados com este tipo de obras, paga a população de uma freguesia que está cada vez mais destruída e sem qualquer tipo de sinais de melhora.

Estes recentes acontecimentos cada vez mais me fazem querer ir viver para outro lugar, longe desta vergonha, porque durante 3 décadas o elevado nível de corrupção continua a ser imenso e apesar da evolução tecnológica que decorreu no mesmo período já percebemos que a mentalidade dos construtores e dos políticos continua estagnada e corrompível. Ou isso, ou eu andei durante muitos anos e continuo a andar enganado a pensar que no curso que escolhi aprendi coisas úteis e que faziam falta...
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segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

[Público] Cidade sim ou não??

A lista das vilas que não aspiram a ser cidade poderia ainda incluir a maior vila de Portugal, Algueirão-Mem Martins, mas neste caso a recusa não se deve a uma filosofia de vida. É mais a dura realidade dos factos que se mete no caminho.


"Gostaria de poder pensar a cidade de Algueirão-Mem Martins", assume Manuel do Cabo, presidente da junta desta freguesia do concelho de Sintra, "mas não existe uma cidade sem pavilhão gimnodesportivo, um complexo polidesportivo, um centro de saúde que não seja num prédio de habitação com seis andares (onde as pessoas com deficiência são atendidas à porta), sem um centro dia ou um lar público, sem piscinas (há uma para 120.000 habitantes), sem creches públicas, sem um parque ou jardim digno desse nome". "Nada disso existe na minha freguesia. Os construtores não deixaram espaços disponíveis para outra coisa que não fosse habitação. E a culpa é da câmara municipal, que autorizou que se construísse mesmo por cima das ribeiras..."


O desabafo de Manuel do Cabo vai longo, mas toca em quase todos os pontos sensíveis da questão. A noção que temos de cidade é a de um centro, um pólo aglutinador de actividades e pessoas e gerador de progresso regional. Mas o mapa português do século XXI mostra uma realidade bem diferente: muitas das nossas cidades são apenas subúrbios onde muita gente dorme. Faz sentido serem cidades?


À luz da lei, faz. O diploma de Junho de 1982 indica um critério demográfico (mais de 8000 eleitores em aglomerado populacional contínuo) e enuncia um conjunto de outros requisitos: instalações hospitalares com serviço de permanência; farmácias; corporações de bombeiros; casa de espectáculos e centro cultural; museu e biblioteca; instalações de hotelaria; estabelecimento de ensino preparatório e secundário; estabelecimento de ensino pré-primário e infantários; transportes públicos, urbanos e suburbanos; parques ou jardins público. As povoações que possuam, pelo menos, metade destes equipamentos podem aspirar a ser cidade - estatuto que é concedido pela Assembleia da República.


https://www.publico.pt/2010/01/10/jornal/cidade-nao-obrigado-18530849

 

domingo, 10 de janeiro de 2010

Feirantes de Mem Martins foram impedidos de montar as bancas nas feiras da freguesia

Mais de cinquenta feirantes foram hoje impedidos pela PSP de montar as bancas nas feiras da Capela e de Fanares, em Mem Martins, e “ocuparam ilegalmente” um espaço que mais tarde vai acolher as duas feiras.


















Os vendedores da Feira da Capela queixam-se de que não foram avisados pela Junta de Algueirão-Mem Martins de que não poderiam realizar a feira hoje, e que ao chegar ao local habitual, por volta das 6:30, no centro de Mem Martins, foram impedidos de montar as bancas.

Não fomos avisados. Temos um mês de caução, e mesmo que este mês ainda não estivesse pago, podíamos ficar até ao fim do mês”, disse à agência Lusa, Célia Pedro, proprietária de uma banca de frutas e legumes.


Os feirantes queixam-se de “não ter tido tempo para avisar os clientes habituais” desta mudança, e lamentam que esta situação é prejudicial aos seus negócios.












Praticamente não vendi nada. Tinha encomendas mas os clientes não sabem ou não conseguem vir para este sítio porque é longe”, disse José Lucas, vendedor da feira da Capela há mais de 35 anos.


Por outro lado, os vendedores da Feira de Fanares alegam que foram avisados na última quarta-feira, e que hoje não tiveram outra solução a não ser deslocar-se para o local onde mais tarde se vão juntar as duas feiras.

Já sabíamos que não podíamos ir hoje para Fanares, mas mesmo assim tentámos ir mas foi-nos barrada a entrada na feira. Chegámos à Tapada das Mercês e tivemos que montar as bancas fora do perímetro da feira porque os feirantes de roupa, muitos deles não pagam licenças, forçaram-nos a ficar aqui”, disse à agência Lusa, Francisco Damião, proprietário de uma banca de frutas e legumes.

Contactado pela agência Lusa, o presidente da Junta de Freguesia de Algueirão-Mem Martins, Manuel do Cabo, adiantou que “os feirantes ocuparam ilegalmente aquele que vai ser o novo espaço da feira”, não cumprindo assim uma decisão da autarquia de Sintra que ordenou o encerramento destas feiras a partir de 1 de Janeiro, até que o novo local esteja devidamente qualificado.


O espaço vai ser organizado, vão ser marcados os lugares e falta instalar as casas de banho e a segurança. Os feirantes não podiam ter ido para lá porque ainda não estava preparado”, disse.

Manuel do Cabo adiantou que as transferências das feiras para a Tapada das Mercês põe “um ponto final num problema que afecta os moradores da Capela e de Fanares há mais de trinta anos”.

O vereador da autarquia de Sintra com o pelouro das Feiras e Mercados, Baptista Alves, considera que a decisão da câmara, “unânime a todos os partidos políticos”, é irrevogável, e adiantou que toda a população foi devidamente informada, através de edital, sobre o encerramento das duas feiras. 


Havia um conjunto de reclamações dos moradores da Capela e de Fanares, alguns deles ameaçados fisicamente pelos feirantes. Decidimos terminar com o pesadelo destes moradores a partir de Janeiro”, adiantou.

Tanto o vereador como o presidente da junta de freguesia adiantaram que hoje não ocorreram desacatos nem actos de violência motivados pela indignação dos feirantes.
Lusa / AO online

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Edificio perto da Estação - Algueirão

Os anos passam e todos os anos se formam nas Universidades Portuguesas centenas de Arquitectos e especialistas em Urbanismo. O que será que estas pessoas aprendem na escola?




















Recentemente, passei no Algueirão, perto da Farmácia Rato, e fiquei de boca aberta com o edifício que ali está a ser construído...

Será uma espectacular obra arquitectónica, ou apenas mais uma aberração como já estamos habituados? Urbanisticamente é mau...


















Numa Zona onde o espaço público já é bastante deficitário, lá se deu autorização para a construção de mais um edifício em cima do passeio e em cima da estrada. E espaço para as pessoas? Acham que o actual passeio chega para os peões?

E onde está o Bom Gosto? O sentido estético?

Pouco a pouco, vais se condenando esta zona do Algueirão, onde a palavra urbanismo e planeamento foram escritas com régua e esquadro, mas que com o passar dos anos, fazemos questão de destruir.

















Mais uma vez gostava de saber:
- Quem é o arquitecto que assina um projecto destes?
- Quem foi o responsável da Câmara Municipal que autorizou?

Certamente, como bons profissionais, não teriam qualquer problema em mostrar a sua obra e o seu trabalho.


















Estas imagens agradam? Gostam do enquadramento?

Enfim....

CGD no Algueirão

Para os mais desatentos, informo que abriu recentemente, mais uma agência da Caixa Geral de Depósitos (CGD), na Estrada do Algueirão

domingo, 3 de janeiro de 2010

Zonas alagadas em Mem Martins

Todos os anos, em dias de grande chuva, existem duas zonas estratégicas de Mem Matins que ficam alagadas, dificultando e mesmo impossibilitando, a circulação automóvel, Rua do Coudel e a Estrada de Mem Martins.


Torna-se recorrente a necessidade de chamar os bombeiros para ajudar a escoar o excesso de água, e para impedir a passagem automóvel. Este ano, como sempre, já assisti, mais uma vez a esta situação, causada pelo facto, de não ser corrigidos erros do passado, como o estreitamento de linhas de água, que posteriormente não tem capacidade de drenagem de grandes caudais, e não corrigir locais mais baixo, sem a devida absorção de águas pluviais.

















- Será que as entidades responsáveis não tem o problema identificado?
- Será que as entidades responsáveis pensam resolver este problema?
- Será necessário uma situação extremamente grave para alguém tomar atitudes?

O que é certo é que os Invernos passam, e a vergonha repete-se ciclicamente...

domingo, 20 de dezembro de 2009

Grande Ciclista "João Roque"


João Roque (clica) iniciou a sua carreira no Mem Martins Sport Clube, em 1958, tendo obtido 35 vitórias, das quais se destaca a do Grande Prémio Pinheiro de Loures.

Ingressou no Sporting com 19 anos, onde se notabilizou ao ganhar, em 1963, a clássica Porto-Lisboa e a Volta a Portugal, competição onde conseguiu ainda três segundos lugares. 

Ganhou ainda a Volta ao Estado de São Paulo no Brasil e foi Campeão Nacional de Rampa em 1964. Foi também Campeão Regional de Fundo (1967) e Campeão Nacional de Contra Relógio por equipas (1963). 

João Roque foi ainda o responsável pela ida de Joaquim Agostinho para o Sporting, para além de ter sido galardoado com o Prémio Stromp e ter feito parte da Comissão de Honra do Centenário do Sporting.

João Roque é uma marca importante da história de Mem Martins, quando nesta terra ainda se praticava desporto por gosto, e se tinha orgulho em defender uma camisola. Numa época em que o desporto era desporto, e não vivia da dependência económica dos dias de hoje. Basta falar com os antigos moradores de Mem Martins, pessoas que hoje rondam os 70 anos, e todos falam de João Roque com orgulho. Era alguém que fazia as pessoas terem orgulho em serem de Mem Martins.

Parabéns João Roque...

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Lixo eleitoral pela Vila

Passou a febre eleitoral [autárquicas 2009], passaram 3 meses das eleições, o povo escolhe os seus representantes, a vida continua.
No entanto, é triste verificar, que quem tanto defende a terra, queria deixar as suas marcas da pior forma. Deixar marcas em Algueirão - Mem Martins é trabalhar em prol da terra, não sujar tudo o que é paredes, caixas de electricidade, etc., com cartazes políticos.


















Já não basta todo o tipo de publicidade ridícula que prolifera pela vila, como festivais religiosos, publicidade a centros de explicação, aluguer de quartos, encontros esotéricos, e que deixa tudo sujo, feio, e demonstra uma tremenda falta de limpeza?
Luta-se por uma freguesia para a deixar suja? Será que as pessoas responsáveis por isto vão efectivamente fazer "mea culpa" e limpar tudo o que sujaram?

domingo, 6 de dezembro de 2009

[DN] Jovem residente da Tapada da Mercês recebe ajuda do actor José Fidalgo

No último dia de gravações, o Gonçalo de Perfeito Coração ofereceu a sua cadeira de rodas, de 1500 euros, a um dos atletas com quem gravou.

Pode até ter sido uma passagem curta a de José Fidalgo na novela Perfeito Coração. Mas, ao final de cinco meses de gravações, esta é uma história com um final feliz. O actor que dá vida a Gonçalo, um jovem arquitecto paraplégico que é também basquetebolista, decidiu oferecer a cadeira de rodas da sua personagem a João Pedro Delgado, um dos elementos da Associação Portuguesa de Deficientes (APD) de Sintra, a equipa que treinou com Fidalgo na novela."Surgiu-me a ideia no último dia de gravações e foi logo a primeira coisa que fiz quando acabei de filmar", revelou o actor à Notícias TV.

Depois de se certificar com a produção de Perfeito Coração que a cadeira de rodas não teria de ser devolvida, José Fidalgo não pensou duas vezes ao oferecê-la ao jovem atleta, de 20 anos. "O João Pedro era um dos elementos da equipa de basquetebol com menos possibilidades financeiras. A cadeira de rodas que ele antes usava era composta com peças de cadeiras antigas fornecidas pelos seus colegas da APD."

Coincidência ou não, a cadeira de rodas em questão foi feita à medida de José Fidalgo, mas assentou que nem uma luva ao jovem atleta da APD Sintra. Um presente especial que ronda a módica quantia de 1500 euros. "É uma cadeira cara porque é muito leve e porque tem um modelo próprio e personalizado", adiantou à sua revista o produtor de Perfeito Coração.


Ao que a Notícias TV conseguiu apurar, João Pedro Delgado, que concilia a carreira profissional de basquetebolista com os estudos, sentia algumas dificuldades nas deslocações casa-escola por ter uma cadeira de rodas pouco resistente para andar na rua. Um problema que agora deixou de existir para o jovem atleta paralímpico residente na Tapada das Mercês, concelho de Sintra.

sábado, 5 de dezembro de 2009

[Jornal de Sintra] Saúde mental debatida na Casa de Saúde do Telhal



Decorreram, nos dias 19 e 20 do corrente, as IV Jornadas de Reabilitação Psicossocial, na Casa de Saúde S. João de Deus, no Telhal onde foram debatidos vários temas da saúde mental em Portugal, como as frustrações olhadas dos vários pontos de vista (utentes, famílias e técnicos); o papel das instituições, da comunidade e das intervenções feitas com famílias; a aceitação e o combate ao estigma associado à doença mental; a empregabilidade das pessoas com doença mental; investigações, entre outros. Os temas foram debatidos de forma aberta e participada por prelectores de grande prestígio nacional e internacional e conclui-se que os caminhos a seguir relativamente à adesão aos cuidados continuados em saúde mental são úteis e inevitáveis, desde que haja flexibilidade dos técnicos, das equipas e das instituições para que, na medida do possível, se alarguem e se reconvertam os serviços prestados.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Central Electrica no Algueirão

A Central Eléctrica do Algueirão é um tema que vem a ser discutido no fórum da Junta de Freguesia, e que devo confessar, cria-me confusão.



















Esta Central está ali localizada à dezenas de anos, quando naquele local apenas existia o cemitério. Acho incrível, que os habitantes daquela zona, exijam a retirada da central, devido à radiação e os possíveis perigos para a saúde.



















Para mim a questão é diferente, pois será que quando estas casas foram compradas, as pessoas não olharam em redor dos prédios? Será que quando visitaram o apartamento, não abriram uma janela, e não repararam que estava ali mesmo à frente uma central eléctrica?



















E se efectivamente a radiação eléctrica é perigosa para a saúde, como é que a Câmara Municipal aprova edifício de habitação a uma distancia tão curta de uma Central Eléctrica. Onde está o PDM?

















E se a Central tiver de ser transferida, a quem devem ser imputados os custos? A Câmara Municipal por ter aprovado os prédios? Aos moradores por se sentirem incomodados?

A Central está ali primeiro do que tudo em seu redor...

Antes e Depois - Caminho do Rio - Mem Martins


domingo, 15 de novembro de 2009

Bolo de Natal de Mem Martins

Sabia que existe um bolo típico 
de Natal em Mem Martins?

É verdade, com o passar dos anos a tradição perdeu-se, e o Bolo de Natal de Mem Martins foi substituído pelo tradicional Bolo Rei, no entanto, penso que era uma iniciativa muito interessante dos comerciantes, tentar reavivar a memória saloia, e uma referencia do passado de Mem Martins.
Aqui deixo a ideia para fortalecer a identidade da terra, reforçando a ligação com a sua história e com o seu passado. Será que acham a ideia interessante? Será que existe alguém interessado em divulgar e implementa-la?

"Bolo de Natal: tem a forma de pão saloio mas muito mais pequeno e faz-se, como o seu nome indica, pelo Natal. É produzido de industria caseira, não havendo, propriamente, um fabricante. A sua composição é a seguinte: farinha de trigo, açucar, limão, canela e leite. Externamente é envolvido, ligeiramente, com gema de ovo. Quando o bolo está cozido, e à saída do forno, é pincelado com manteiga derretida."
Extraído de uma carta, datada de 2 de Novembro de 1939, envida pelo Prof. Dr. Joaquim Fontes à Secção Etnográfica da Exposição do Mundo Português

sábado, 14 de novembro de 2009

Publicidade a produtos produzidos na Vila

Vi esta publicidade no Feira Nova de Sintra, e achei muito interessante promover desta maneira a indústria localizada em Mem Martins.

Dou os meus parabéns à iniciativa. Um outdoor no IC19, com a mesma promoção, também era de aplaudir.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

[SIC] Gripe A, no Centro de Saúde de Algueirão-Mem Martins [video]

'Grande Reportagem' da SIC, sobre a Gripe A, no Centro de Saúde de Algueirão Mem Martins, de certa forma mostrou o esforço e a preparação dos profissionais de saúde, mas por outro lado demonstra a grande fragilidade na instalações.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

[Radio Ocidente] Feira das Mercês em 2009


A centenária Feira das Mercês vai realizar-se este ano entre 17 de Outubro e 1 de Novembro, cabendo a organização, mais uma vez, à persistência da Associação de Solidariedade Social das Mercês. A célebre e tradicional Carne de Porco às Mercês, cuja identidade se confunde com a própria feira, é um dos atractivos reservados a pensar no público, para além de actividades culturais que permitirão ficar a conhecer melhor a cultura genuína da região saloia.

sábado, 10 de outubro de 2009

Outro Lider Politico, na campanha Autarquica, em Mem Martins

Este post vem repor a verdade ao anterior, pois no ultimo dia de campanha (09 Out), tivemos mais um líder partidário, na freguesia de Algueirão - Mem Martins, a visitar o Centro de Dia.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

[SIC] Reportagem sobre as Autarquicas09, em Sintra [video]

Uma reportagem da SIC sobre as Eleições Autárquicas09 em Sintra, que faz um breve resumo sobre os problemas do Concelho. 

Apenas não gostei de uma coisa. Porque foram apresentados apenas dois candidatos? E os outros? Baptista Alves e André Beja?
 
Acho isto extremamente injusto, pois assim se divulgam as propostas dos partidos mais ricos, empurrado para trás as forças políticas mais fracas. 

É por isto, que vai aumentado a bipolarização partidária em Portugal.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

terça-feira, 29 de setembro de 2009

[Correio da Manhã] Abertura da A16/IC30 [video]


Abre à meia-noite de amanhã (30 Set) a A16, a nova auto-estrada que liga os concelhos de Cascais, Sintra e Amadora a Lisboa. A obra visa retirar veículos do congestionado IC19. Segundo estimativas do Ministério das Obras Públicas, serão vinte mil os veículos que diariamente deixarão o IC19, embora a nova auto-estrada, concessionada à Aenor, tenha portagens em algumas partes.

Existirão três sub-lanços com portagens, segundo apurou o CM. No IC16, entre o nó de Sacotes e o nó do Telhal, o custo é de 50 cêntimos. Este percurso irá servir as populações de Algueirão-Mem Martins. Também 50 cêntimos é o custo da portagem entre os nós da CREL e de Idanha, via que servirá o Cacém. No percurso Sul da A16, no IC30, entre os nós de Ranholas, no IC19, e do Linhó, o custo é de 90 cêntimos, num acesso que irá beneficiar os habitantes de Albarraque, concelho de Sintra.
Com estes 23 novos quilómetros, a conclusão da A16 completa a rede de estradas de alta capacidade da Grande Lisboa. Uma rede que visa descongestionar os eixos mais sobrecarregados de acesso à capital, como é o caso do IC19.
A fluidez do trânsito permitirá chegar de Algueirão (concelho de Sintra) a Lisboa em 20 minutos, ou seja, metade do tempo em relação ao actual, em hora de ponta, no IC19. A nova auto-estrada fica concluída antes da data prevista pelo Governo, que em Julho de 2008 estimava para o próximo ano a sua conclusão.
A obra é o prolongamento dos quatro quilómetros já existentes entre os nós da Circular Regional Exterior de Lisboa (CREL) e a Pontinha, onde em 2007 circulavam diariamente 37200 veículos.
Com o prolongar da via aos concelhos de Sintra e de Cascais o Governo estima em vinte mil o número de novos condutores que circularão na A16.
A maior parte dos utentes sairá do IC19 e em menor número da A5, auto-estrada que liga Lisboa a Cascais.
Excerto de peça da SaloiaTV sobre a A16/IC30, com Guilherme Leite


Filme da SIC, com a inauguração da A16/IC30

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Ideias e Propostas para uma Vila Melhor

Depois de ouvir o debate entre os candidatos à Junta de Freguesia, fiquei perplexo com as ideias discutidas. Será que estas pessoas não sentem a freguesia?
Então, decidi criar a minha candidatura virtual à freguesia, através de um Partido Virtual e Imaginário.
















Vou vestir a camisola de politico e candidato por 5 minutos, e lançar as ideias da minha candidatura, ideias que penso transformariam a freguesia num local melhor para todos:Slogan da Campanha: "Mimar Algueirão - Mem Martins", pois a freguesia precisa de mimo, de carinho, de pormenores que façam a diferença.


PROPOSTAS:

- A freguesia necessita de espaços públicos e espaços verdes, onde as crianças possam correr e brincar em liberdade, onde possam chutar uma bola, sem a possibilidade de esta ir em direcção a um carro. De zonas onde as pessoas possam correr, caminhar, passear, namorar...
Sugestão: Prolongar o Parque Urbano de Ouressa por toda a encosta de Ouressa junto aos depósitos de água, negociar com os promotores imobiliários de nova fase da Tapada das Mercês e tentar recuperar toda aquela zona, para construir uma grande parque, à imagem do Parque dos Poetas em Oeiras, até porque o mercado da construção jamais voltará ao apogeu dos anos 80 e 90, e a Tapada das Mercês está longe de ser o local convidativo para comprar casa (basta ver as centenas de casa em 2ª mão que estão à venda). Criar um espaço publico central, nos terrenos em frente ao actual Centro de Saúde.

- A freguesia precisa de preservar o passado, e tentar preservar as imagens da antiga vila Saloia.
Sugestão: Requalificar o Largo Artur Soares Ribeiro (antigo Largo do Ti Saloio), local onde antigamente era o centro de Mem Martins. Foi o 1º local onde por exemplo, os habitantes da terra puderam ver a Luz Eléctrica. Requalificar o Algueirão Velho. Marcar Coutinho Afonso com uma genuína Vila Saloia, preservando todos os traços originais, e requalificando o edificado.

- Existe na freguesia algum local para estudar? Alguém já quis se juntar com uns colegas para estudar ou fazer um trabalho de grupo e não ter qualquer sitio? E será que 100 mil habitantes não merecem uma Biblioteca? Nem um espaço de Cultura?

- Requalificar a Messa e transformar aquele espaço numa zona multi-serviços, com a sede da Junta de Freguesia, novo Centro de Saúde, uma Creche Social, um Complemento ao Centro de Dia, um Pavilhão Multiusos preparado para todo tipo de desporto e de espectáculos. Será que a freguesia com maior numero de eleitores não merece isto?


- Construção de um silo automóvel junto da estação da CP, de modo a facilitar o acesso aos comboios e ao comercio. Penso que esta solução seria muito mais eficaz do que os tão falados parquímetros.

- Requalificar a zona da estação de modo a aumentar a segurança e o conforto de todos os transeuntes. Actualmente é uma zona insegura e desconfortável.


- E será que a Vila não necessita de algo que a marque?

Sugestão: Criar um concurso gastronómico de modo a ser criado um doce típico da Vila. Um doce que passasse a ser uma referencia. Um doce que poderia ser vendido nas pastelarias, e que fosse um foco de atenção para os moradores e visitantes. Quem não conhece as queijadas de Sintra? Fofos de Belas? Pasteis de Tentugal?
Outra ideia interessante seria tentar reavivar o Bolo de Natal de Mem Martins, um bolo saloio que era confeccionado no Natal pelos habitantes de Mem Martins, e com o passar dos anos foi substituído pelo Bolo Rei.

Pronto, já chega. Talvez me considerem um lunático ou um demagogo com imaginação fértil, mas sinto que a freguesia necessita de mais, e fico preocupado quando oiço as sugestões de alguns candidatos. Pode ser que alguém ache interessante, e utilize as pelas minhas ideias... Quem sabe...