(Movimento (Re) Pensa Sintra)
Muitas vezes questiono-me como será AMM daqui a quarenta anos….
Será que as mudanças radicais que assistimos nas últimas décadas (transformação rural para urbana, abandono dos campos para a industria e serviços) na nossa freguesia, e um pouco por todo o concelho vão ser igualmente radicais nos próximos quarenta?
E de que forma serão essas mudanças?
De facto é difícil imaginar o que nos reserva o futuro. No entanto, conseguimos com relativa facilidade apontar algumas tendências, sendo uma delas a forma como produzimos energia e de que forma a aplicamos.
Que visão de “futuro” é esta que contradiz toda a tendência energética do futuro? Por toda a Europa multiplicam-se os casos de sucesso de investimento em energias “limpas” e no ramo automóvel elétrico. Pelo concelho de Sintra olha-se para o passado (combustível fóssil) como investimento garante de futuro, ignorando a (r)evolução (já) existente.
Sabiam que em AMM (maior freguesia da Europa?) não existe um único ponto de carregamento de veículos elétricos? O que serão destas bombas de combustível daqui a quarenta anos? Estarão abandonadas e devolutas como tantas outras indústrias por AMM (e arredores) que não souberam acompanhar os tempos?
O que falta para alterar esta mentalidade? Talvez uma agenda ambiental devidamente estruturada e que saiba ser inovadora.
Existe tanta vontade em criar “cluster” de conhecimento,
inovação e tecnologia, porque não neste campo?
Boa noite,
ResponderEliminarUma questão bem pertinente.
Já cá não estarei, mas fico preocupada com a qualidade de vida dos mais novos para essa época.
Cumprimentos.